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Stuivenberg salienta justiça do resultado

Albert Stuivenberg disse que a Holanda justificou o triunfo (1-0) sobre a Inglaterra nas meias-finais, enquanto John Peacock fez um balanço da participação do detentor do troféu.

Albert Stuivenberg ficou satisfeito com o apuramento da Holanda
Albert Stuivenberg ficou satisfeito com o apuramento da Holanda ©Sportsfile

Depois de garantir a terceira presença da Holanda na final do Campeonato da Europa de Sub-17, ao derrotar a campeã Inglaterra por 1-0, Albert Stuivenberg assegurou que a sua equipa poderia ter conseguido um triunfo mais folgado, mas considerou que a necessidade de manter a vantagem tangencial também poderá ser benéfica para os seus jogadores. A Holanda volta a jogar em Novi Sad no próximo domingo, enquanto a Inglaterra pode começar a preparar a participação no Mundial da categoria, no México, pelo que John Peacock felicitou a Holanda e elogiou os seus atletas pelo empenho durante a prova.

Albert Stuivenberg, seleccionador da Holanda
Considero realmente que fomos mais fortes neste encontro e que podíamos ter decidido o jogo mais cedo, pois tivemos oportunidades para fazer o 2-0, mas o desafio foi intenso e os espectadores presenciaram um bom espectáculo. Fizemos um excelente trabalho defensivo, mas também criámos muitas oportunidades de golo em todos os jogos. Não defendemos muito recuados, temos a nossa própria filosofia. Ainda cometemos alguns erros, mas estes jogadores são jovens e só os posso elogiar pela forma como trabalham em conjunto. Esta é a grande qualidade desta equipa.

Criámos as primeiras oportunidades e marcámos um bom golo, mas podíamos ter garantido o triunfo mais cedo. Não estivemos bem no último passe e isso levou a que tivéssemos de sofrer até aos segundos finais, o que exigiu enorme disponibilidade dos jogadores. É muito bom conseguir um resultado com este, uma vez que dá confiança aos jogadores, que percebem que se derem o máximo em campo podem conseguir bater qualquer adversário.

John Peacock, seleccionador de Inglaterra
Penso que jogámos ao nosso melhor nível, até porque sabíamos que este encontro com os holandeses iria ser muito equilibrado. Nas meias-finais das competições europeias é fundamental marcar o primeiro golo. Não estivemos bem no primeiro tempo, mas melhorámos após o intervalo; os passes saíram melhor e poderíamos ter empatado. Não marcámos por mérito dos holandeses, que jogam juntos há muitos anos. Este pode ser o ano deles.

A Holanda é um adversário muito difícil de bater, não sofreu qualquer golo em seis jogos e neste encontro mostrou enorme determinação e organização na defesa. Quando tem a bola, procura atacar pelos flancos e fazer combinações no último terço do terreno, que se revelaram fatais para nós na jogada do golo.

No geral, tivemos de ultrapassar grupos de qualificação muito complicados, mas eles adaptaram-se bem a esta prova. Passámos por alguns altos e baixos, mas não deixa de ser excelente estar entre os quatro melhores da Europa. Dentro de algumas semanas, estes jovens vão participar no Campeonato do Mundo e terão oportunidade de viver uma das maiores experiências das suas vidas. A possibilidade de defrontar selecções sul-americanas e de outros continentes vai ser muito importante para o seu crescimento futebolístico. É uma oportunidade rara.