Como a história pode influenciar o EURO Sub-21
segunda-feira, 15 de junho de 2015
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O UEFA.com analisou a história do EURO Sub-21 para saber que o factor casa e bons arranques não são garantia de sucesso, e ainda que a Itália é o alvo a abater.
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A República Checa vai iniciar o Campeonato da Europa Sub-21 da UEFA frente à Dinamarca, na quarta-feira, perante um lotado Stadion Eden, em Praga, esperançada que o factor casa a leve longe na prova. No entanto, a história indica o contrário.
O UEFA.com analisou edições anteriores do EURO Sub-21 para saber as tendências para a equipa da casa, e ficou a saber que os checos não têm a história do seu lado. Para além disso, também descobriu que um bom início não garante um final feliz e que a Itália talvez seja o alvo a abater.
Ajuda caseira?
A história recente sugere que receber a fase final é uma parca ajuda, já que quatro dos últimos seis anfitriões não passaram da fase de grupos. De facto, desde 1994 – primeiro ano em que as meias-finais e a final foram recebidos por uma equipa participante, como prelúdio para a expansão do torneio – registou-se apenas um anfitrião vencedor, no caso a Holanda, em 2007.
O registo completo de equipas anfitriãs desde 1994 é:
1994 França – meias-finais
1996 Espanha – finalista vencido
1998 Roménia – quartos-de-final
2000 Eslováquia – terceiro lugar
2002 Suíça – meias-finais
2004 Alemanha – fase de grupos
2006 Portugal – fase de grupos
2007 Holanda – vencedor
2009 Suécia – meias-finais
2011 Dinamarca – fase de grupos
2013 Israel – fase de grupos
Falsos inícios
A história também indica que, apesar de um bom começo ajudar, nem sempre é crucial para uma campanha vencedora. A Espanha, futura campeã, pode ter derrotado a Rússia na ronda inaugural em 2013, mas em oito fases finais este século, o campeão perdeu o jogo inaugural tantas vezes quanto aquelas que venceu (três).
De forma semelhante, das seis equipas desde 2000 que venceram todos os jogos da fase de grupos, apenas uma – a Espanha, em 2013 – seguiu em frente para conquistar o título.
Recordando o passado, os vencedores dos grupos ganharam dez das 14 meias-finais disputadas a partir de 2000, mas independentemente de quem terminou no topo dos Grupos A e B, não devem necessariamente ser considerados favoritos. De facto, antigos finalistas vencidos (7,13 pontos) tiveram em média mais um ponto na fase de grupos do que os campeões (6,13).
Força italiana
Talvez a lição histórica mais óbvia é que a Itália, finalista vencida em Israel há dois anos, deve revelar-se um adversário complicado para quem se cruzar com ela na República Checa. Os "azzurrini" têm demonstrado a sua força várias vezes nos Sub-21 desde que a competição começou, e detém vários recordes que atestam esta consistência impressionante. Os seus rivais no Grupo A – Suécia, Portugal e Inglaterra – vão precisar de estar atentos...
Mais títulos (5) – 1992, 1994, 1996, 2000, 2004
Mais presenças na final (7) – 1986, 1992, 1994, 1996, 2000, 2004, 2013
Mais presenças nas meias-finais (11) – 1984, 1986, 1990, 1992, 1994, 1996, 2000, 2002, 2004, 2009, 2013