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Dez estrelas de Sub-17 a seguir

Concluído o Europeu de Sub-17, na Eslováquia,o UEFA.comescolheu dez possíveis estrelaspara observarno futuro, entre as quais se incluem duas da campeã Rússia e da finalista Itália.

Gustav Engvall destacou-se no ataque da Suécia
Gustav Engvall destacou-se no ataque da Suécia ©Sportsfile

Fabian Fellmann (guarda-redes, Suíça)
Considerado uma estrela já na fase de qualificação, a derrota no jogo de abertura ante a Suécia poderia sido mais pesada para o guarda-redes do FC Zürich. Uma defesa impressionante a uma cabeçada à queima-roupa de Valmir Berisha, antes de se opor a Gustav Engvall naquele que seria o golo do torneio, fizeram-no saltar para a ribalta. Fellmann voltou a brilhar quando desviou de forma aparatosa uma falta cobrada por Adrian Grbic contra a Áustria.

Anton Mitryushkin (guarda-redes, Rússia)
Quando o Presidente da UEFA, Michel Platini, entregou o troféu ao capitão da Rússia, o precioso prémio em prata ficou em boas mãos. O jovem de 17 anos sofreu apenas um golo em 400 minutos de torneio e produziu uma bela defesa a um penalty aliado a outro convertido na desgastante vitória na meia-final contra a Suécia. Por fim, defendeu três penalties da Itália na final, dando ao seu país o segundo título continental em Sub-17.

Elio Capradossi (defesa, Itália)
Patenteia uma serenidade absoluta, quer se trate de um bombardeio aéreo ou uma jogada combinada, resolveu tudo numa exibição soberba contra a Croácia. Jogador da AS Roma, deslizou sobre a relva graciosamente e esteve sempre no lugar certo à hora certa. Mas não só, pois muitas vezes saiu da defesa para começar os ataques, exibindo também faro para o golo, acertando golpes cruciais no último jogo do grupo contra a Rússia e também na meia-final, terminando o torneio como um dos dois artilheiros.

Dzhamaldin Khodzhaniyazov (defesa, Rússia)
Perecendo mais confortável com a bola do que a dominar no jogo aéreo, o jogador do FC Zenit St Petersburg FC esteve sempre presente nos lances de perigo. Autor de um golo, na cobrança de uma falta, contra a Ucrânia, o defesa exibiu a calma e o posicionamento de especialistas, formando uma parceria poderosa com Aleksandr Likhachev, com a Rússia a sofrer apenas um golo no torneio.

Atila Varga (defesa, Eslováquia)
Integrando a lista ilustre de defesas que já vestiu a camisa preto-e-branco da Juventus, a equipa italiana sabia claramente uma coisa ou duas sobre como escolher os defesas, mas os Sub-17 anfitriões não perderam o contacto com os campeões da Serie A. Seguro com bola e firme nos desarmes, Varga inspirou a sua equipa, provocando a recuperação, depois de estar a perder por 2-0, para um empate com a Suíça, apontando um golo decisivo pouco antes do intervalo.

Sascha Horvath (médio, Áustria)
O pequeno jogador do FK Austria Wien revelou-se a inspiração da sua selecção nos três encontros do Grupo A. Apontado como uma estrela potencial do torneio, Horvath pode não ter alcançado o impacto esperado. No entanto, o facto de ter alinhado em todos os minutos da competição pela Áustria desde a fase de qualificação até à derrota por 2-1 com a Suíça no último jogo do grupo, é indicativo de sua importância no esquema do treinador Hermann Stadler.

Mario Pugliese (médio, Itália)
O organizador de jogo da equipa “azzurrini”, o pequeno médio nunca se limitou a jogar apenas no meio-campo, ajudando a desestabilizar as defesas contrárias, juntando-se ao ataque com resultados letais. Um líder em campo, dava constantemente instruções e construiu o jogo em torno dele. O golo obtido nos descontos contra a Ucrânia deu início ao ímpeto italiano na competição bem como o seu tento na meia-final ajudou a equipa no caminho para a tão desejada final. Ele provou ser uma presença constante, equilibrando habilmente a energia com a técnica.

Olexandr Zinchenko (médio, Ucrânia)
Eles podem ter perdido os três jogos do grupo, mas por longos períodos nas partidas contra a Rússia e a Itália, os homens de Olexandr Holovko foram a melhor equipa. Na verdade, estiveram em vantagem contra a azzurrini e a Croácia, e foram particularmente perigosos no ataque, com Zinchenko a centralizar o que de melhor se fez. De pés hábeis, o atleta do Shakhtar Donetsk FC mostrou-se capaz de chegar à velocidade máxima num piscar de olhos, jogando longe de seu marcador e com a bola constantemente colada ao pé.

Alen Halilović (avançado, Croácia)
Incapaz de guiar a sua equipa até às meias-finais, o avançado do GNK Dinamo Zagreb impressionou nos três jogos do grupo com corridas elétricas e uma visão incisiva. Marcador do penalty na vitória contra a Ucrânia, o camisola10 esteve perto de marcar várias vezes, criando chances para si em corridas em slalom desde a linha do meio-campo e que criaram, aos defesas contrários, muita confusão para o tentar parar.

Gustav Engvall (avançado, Suécia)
A classe do atacante do IFK Göteborg aliada ao seu porte físico fez dele um ponta-de-lança formidável na sua estreia numa fase final. Lutador incansável na oposição aos defesas contrários provou ser uma primeira linha de defesa eficaz, enquanto o tento apontado contra a Suíça – em habilidade – mostrou que tem faro para o golo. Um pontapé em meia-bicicleta na área suíça, que foi brilhantemente salva, e uma cabeçada na meia-final ao poste reforçou a impressão positiva que já havia deixado.

Esta lista foi elaborada pelos repórteres do UEFA.com que trabalharam no torneio. A Equipa Técnica da UEFA irá anunciar o onze oficial do torneio como parte de seu relatório técnico sobre a fase final.