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Holanda de luxo vence Alemanha

Alemanha 2-5 Holanda
A Holanda realizou uma segunda parte fantástica e vingou a derrota de 2009, conquistando o seu primeiro título.

Holanda de luxo vence Alemanha
Holanda de luxo vence Alemanha ©UEFA.com

A Holanda conquistou o Campeonato da Europa de Sub-17 pela primeira vez no seu historial, graças a uma vitória-recorde sobre a Alemanha.

Derrotada pelo mesmo adversário na final de 2009, a equipa de Albert Stuivenberg já tinha vencido a Alemanha por 2-0 na jornada inaugural do torneio, mas no início parecia pouco destinada a repetir o feito. Primeiro Samed Yesil, e depois Okan Aydin, colocaram a Alemanha na frente do marcador, mas de ambas as vezes Tonny Trindade de Vilhena igualou a contenda. Depois veio uma exibição memorável na segunda parte, que arrasou a Alemanha, com Memphis Depay e Terence Kongolo a marcarem no espaço de pouco tempo, antes de Kyle Ebecilio fazer o quinto. Nunca antes uma selecção tinha marcado cinco golos na final de uma competição de jovens da UEFA e de facto este é o resultado mais volumoso numa final a este nível.

Depois de não ter sofrido golos em seis jogos consecutivos antes da final, esse registo impecável foi quebrado ao cabo de oito minutos. Yesil, um dos quatro jogadores alemães que regressaram após castigo, contrariou um início de jogo um pouco lento quando ganhou a bola à entrada da área, acelerou e bateu Boy de Jong, com o remate a sofrer um desvio em Kongolo, facturando pelo oitavo jogo consecutivo na competição.

No entanto, a Holanda não precisou de muito tempo para recuperar, com Trindade de Vilhena a empatar aos 23 minutos, numa jogada idêntica à do golo de Ebecilio frente à Inglaterra. Anass Achahbar voltou a ser o ponto de contacto, recebendo o passe do Nº10 antes de devolver a bola para uma finalização subtil.

Já o segundo golo da Alemanha foi menos trabalhado, com Aydin a rematar forte a 25 metros da baliza, enganando De Jong. O homólogo do No1 holandês na baliza da Alemanha, Odisseas Vlachodimos, também já estava a ir buscar a bola ao fundo das redes ao fim de dois minutos, depois de não ter conseguido agarrar o cruzamento de Depay, permitindo a Trindade de Vilhena fazer a recarga.

A assistência de 4261 espectadores mal tinha tido tempo para respirar depois de uma primeira parte emocionante quando a Holanda se colocou em vantagem pela primeira vez. Desta vez o autor do golo foi Depay, revelando excelente controlo de bola no flanco direito, sprintando depois em direcção à baliza e culminando com uma finalização cirúrgica.

Plena de confiança, a Holanda aproveitou o balanço. Achahbar tentou um chapéu ambicioso e Depay marcou um livre que foi bem defendido. No entanto, o canto subsequente revelou-se decisivo, com Ebecilio a desviar para a boca da baliza, onde surgiu Kongolo a finalizar, apesar do esforço de um adversário para evitar o golo em cima da linha.

Despedaçada, a Alemanha não mais conseguiu recuperar. Quanto à Holanda, sabia que o seu trabalho já estava feito, mas mesmo assim continuou avassaladora, com Achahbar, Depay e Trindade de Vilhena perto de fazerem o quinto, tarefa que coube a Ebecilio, a três minutos do fim. O médio do Arsenal FC rompeu pela área, em combinação com Achahbar, ex-colega no Feyenoord, tal como tinha feito no primeiro jogo do Grupo B, e desfeiteou Vlachodimos para colocar a cereja no topo do bolo para Stuivenberg e a sua equipa.