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Itália frustra esperanças anfitriãs

Eslováquia 0-2 Itália
Golos de Mario Pugliese e Elio Capradossi colocaram os italianos na primeira final do Europeu de Sub-17 e puseram fim ao sonho dos anfitriões.

Mario Pugliese festeja o seu golo madrugador
Mario Pugliese festeja o seu golo madrugador ©Sportsfile

A Itália realizou a sua melhor exibição até à data no torneio, em Zilina, e carimbou o passaporte para a sua primeira final de um Campeonato da Europa de Sub-17, colocando ponto final no sonho da anfitriã Eslováquia.

Depois de verem a sua selecção chegar, contra todas as expectativas, às meias-finais, os quase 7000 adeptos da casa presentes no estádio esperavam que o conto de fadas prosseguisse. Mas um golo madrugador de Mario Pugliese depressa os despertou para a complicada tarefa que se deparava aos pupilos de Ladislav Pecko, que ainda assim deram tudo para chegar ao golo do empate antes de Elio Capradossi carimbar a passagem dos italianos à final, aos 64 minutos.

Com os habituais defesas titulares Andrej Kadlec e Denis Vavro castigados, havia o risco de a nova formação defensiva da selecção da casa demorar algum tempo a entrosar-se e a Itália tirou, de imediato, partido desse facto. Tinham apenas decorrido três minutos de jogo quando um passe de Federico Dimarco desmarcou Luca Vido na esquerda e este, mostrando uma maturidade pouco comum num jovem de 15 anos, serviu de imediato Pugliese, que não teve dificuldades para inaugurar o marcador.

Depois de se ter exibido em excelente plano para chegar às meias-finais, a Eslováquia não conseguiu dar seguimento a essas boas actuações e podia mesmo ter chegado ao intervalo com uma desvantagem ainda maior. Vido, por duas vezes, viu o guarda-redes anfitrião, Martin Junas, negar-lhe o golo, enquanto Erik Otrísal, com um grande corte em cima da linha de golo, evitou que Alberto Cerri fizesse o 2-0.

Combativos como sempre, os pupilos de Pecko mostravam, desta feita, algumas dificuldades em criar situações de perigo e apenas por uma vez nos primeiros 40 minutos, por intermédio de Nikolas Špalek, conseguiram dar algum trabalho a Simone Scuffet na baliza italiana.

Com as esperanças de uma presença na final a desvanecerem, Pecko lançou em campo o ponta-de-lança Lukáš Čmelík para o lugar de Otrísal no arranque do segundo tempo e a substituição quase deu frutos de imediato. O recém-entrado Čmelík serviu Lukáš Haraslín com um passe atrasado e este rematou em arco, ligeiramente ao lado, antes de um disparo de Tomáš Vestenický errar também o alvo por pouco.

Martin Slaninka, que tinha marcado por duas vezes na fase de grupos depois de saltar do banco, entrou desta feita em campo à passagem do minuto 53 e a sua chegada ao jogo coincidiu com o período de maior pressão dos anfitriões, que culminou com um cabeceamento de Vestenický pouco por cima da trave. Contudo, incapazes de aliviarem da melhor forma a bola na sequência de um pontapé de canto cobrado para a sua grande área, os eslovacos viram o esférico sobrar para os pés Capradossi, que assinou assim o seu segundo golo no torneio e garantiu a presença da selecção orientada por Daniele Zoratto na final de sexta-feira.