Rząsa recorda vitória do Feyenoord em casa
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Sumário do artigo
Foi há uma década que o Feyenoord conquistou pela segunda vez a Taça UEFA, após bater o Dortmund na final do De Kuip, o seu estádio. Tomasz Rząsa jogou nesse dia e conta-o ao UEFA.com.
Conteúdo media do artigo
Corpo do artigo
Faz amanhã dez anos que o Feyenoord conquistou pela segunda vez a Taça UEFA, ao vencer o Borussia Dortmund, por 3-2, numa final com dois golos de Pierre van Hooijdonk – um de penalty e outro num dos seus característicos livres – e a expulsão de Jürgen Kohler.
Do mesmo modo que o Sporting, na mesma competição mas três anos mais tarde, e o FC Bayern München na UEFA Champions League deste ano, o Feyenoord teve o luxo de jogar em casa a partida decisiva daquela edição da Taça UEFA.
Para o antigo lateral do conjunto holandês, Tomasz Rząsa, a possibilidade de disputar um jogo tão importante em frente aos seus adeptos constituiu uma experiência para recordar. “Jogávamos todas as semanas no De Kuip”, contou ao UEFA.com. “Estava sempre cheio, com 45 mil adeptos, e mais teriam estado presentes naquele dia se não fossem as questões de segurança.”
“Tínhamos sempre a casa cheia, por isso estávamos entusiasmados. Durante o jogo, metade do estádio, ou um terço, pertencia a adeptos do Feyenoord, o resto a outros adeptos. Mas os nossos eram os mais ruidosos. Claro que estar em frente aos nossos adeptos muda o nosso jogo.”
A equipa de Bert van Marwijk chegou à final depois do terceiro lugar não muito satisfatório no campeonato, ao passo que o Dortmund, pelo contrário, estava em alta depois de ter conquistado o título da Bundesliga com uma vantagem de um ponto sobre o Bayer 04 Leverkusen. E Rząsa acredita que isto acabou por ser favorável ao Feyenoord.
“Sabíamos que, três dias antes, o Dortmund se tinha sagrado campeão alemão”, comentou o antigo internacional da Polónia. “Para nós, era uma boa notícia, porque sabíamos o que era jogar logo a seguir a um grande sucesso.”
“Eles disseram que, depois de vencer a Bundesliga, não abriram as garrafas de champanhe, pois estavam à espera da final da Taça UEFA. Mas sabíamos que as coisas nem sempre correm assim. A folga era de tal ordem que se apresentaram na final com uma desconcentração nada habitual em equipas alemãs. Isso foi evidente desde o início…”.
Veja o vídeo acima para ouvir a entrevista completa com Tomasz Rząsa.