Francesco Calzona e a aprendizagem com nomes ilustres, ligação a Marek Hamšík e os rivais da Eslováquia no EURO
segunda-feira, 10 de junho de 2024
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"Um dos objectivos será certamente praticar bom futebol", diz Francesco Calzona enquanto espera ansiosamente pelo EURO 2024.
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Francesco Calzona teve uma formação futebolística que muitos invejariam. O antigo médio fez parte das equipas técnicas de Maurizio Sarri e Luciano Spalletti no Nápoles e agora está a dar nas vistas como treinador principal.
Calzona falou sobre essas experiências com o UEFA.com, bem como as expectativas e esperanças que tem para a Eslováquia no EURO 2024.
Sobre as lições aprendidas com Sarri
Principalmente a ética de trabalho, que considero ser algo vital. E isso nota-se, por exemplo, na atenção aos detalhes, o que faz com que seja um mestre em campo, mesmo os mais pequenos. Curiosamente, começámos ambos por baixo. Ele já é um nome conhecido no mundo do futebol, enquanto eu estou a dar os primeiros passos, mas foi óptimo aprender com ele e aprendi muito.
Sobre a influência de Spalletti
O Spalletti é o treinador certo para todas as situações. Está habituado a situações difíceis e costuma dar-se bem com elas, o que revela uma grande personalidade. Só de observá-lo, aprendi muito sobre gestão de grupos. Gostaria de enfrentá-lo no EURO 2024. Seria difícil, como é óbvio, mas ao mesmo tempo um bom desafio para mim.
Sobre a sua filosofia com a Eslováquia
Queremos ter uma boa prestação e deixar o país orgulhoso. Além disso, quero que a equipa pratique um futebol bonito, enfrentando qualquer adversário olhos nos olhos. Até podemos perder, mas que seja porque o adversário foi melhor e não porque não tentámos fazer pela vida. Isso foi um princípio básico que tentei incutir. E se no meio disso tudo conseguirmos passar à fase seguinte, tanto melhor.
Sobre Marek Hamšík
Se tivesse um filho, gostaria que fosse alguém como Marek Hamšík, porque ele é muito humilde apesar de sua carreira como campeão. Convivemos juntos no Nápoles e desde que assinei pela Eslováquia percebi o quanto ele é importante para a selecção e o quanto é adorado, mesmo após deixar de jogar.
Sobre os rivais no Grupo E
A Bélgica é sem dúvida a equipa mais forte do grupo. Mesmo estando num período de renovação, possui vários bons jogadores. A Roménia teve um apuramento pouco vistoso mas possui qualidade e vejo-a ao mesmo nível que nós, sendo talvez o nosso principal rival na luta pela passagem à próxima fase.