Um remate inspirado de fora da área de Éder, no prolongamento, derrotou o anfitrião do UEFA EURO 2016, a França, dando o triunfo a Portugal apesar da ausência de Cristiano Ronaldo.
A caminhada da Espanha de Vicente del Bosque até à final do UEFA EURO 2012 foi qualificada por alguns comentadores como "aborrecida", mas terminou com um triunfo memorável na final.
Fernando Torres apontou o único golo na final de Viena e permitiu à Espanha confirmar finalmente todas as promessas ao conquistar o primeiro troféu em 44 anos.
Marco van Basten debelou uma lesão para inspirar a Holanda à conquista do seu primeiro título internacional e culminou a prova ao marcar um espectacular golo na final.
Na equipa da República Federal da Alemanha apenas porque Klaus Fischer fracturou uma perna, o avançado Horst Hrubesch acabou por ser a estrela em Itália.
A Espanha combinou a vantagem de jogar em casa com o espírito de equipa para levar a melhor sobre a União Soviética, com Marcelino a marcar o golo da vitória.
A União Soviética bateu a Jugoslávia na primeira final, com Lev Yashin a mostrar a sua classe, antes do golo decisivo de Viktor Ponedelnik no prolongamento.
Cristiano Ronaldo lesionou-se no começo da final, mas provou ser também uma inspiração fora das quatro linhas como o seria em campo num triunfo inesquecível de Portugal.
Andrés Iniesta recorda o histórico triunfo de Espanha na Polónia e na Ucrânia, de como uma equipa minada pela discórdia encontrou a harmonia antes de desfrutar em conjunto da "sensação mágica" da vitória.
Xavi Hernández, cujos passes milimétricos e superior leitura de jogo o tornaram elemento-chave no triunfo da Espanha, reflecte sobre a candidatura à conquista da prova em 2008.
Matthias Sammer marcou o golo da vitória nos quartos-de-final do EURO '96 frente à Croácia e fez lembrar Franz Beckenbauer com as exibições no torneio e recorda-as.
Peter Schmeichel, guarda-redes da selecção da Dinamarca no EURO '92, na Suécia, relembra ao UEFA.com a aventura emocionante desse Verão quando o seu país espantou o mundo.
Um "hat-trick" ante a Inglaterra, o golo da vitória nas meias-finais frente à RFA e um fabuloso remate na final com a União Soviética transformaram Van Basten, decisivo em 1988, numa das maiores estrelas mundiais.
Numa França recheada de estrelas, a inspiração veio do capitão Michel Platini, cujo total de nove golos marcados permanece como recorde da prova. O antigo ídolo analisa o primeiro grande sucesso gaulês.
Aos 23 anos, Horst Hrubesch ainda jogava nas divisões inferiores mas, seis anos volvidos, assinou o golo da vitória da República Federal da Alemanha no Europeu de 1980.
Antonín Panenka revela por que é que optou por picar a bola na marcação de um penalty no primeiro desempate num Europeu, em que a Checoslováquia bateu a República Federal da Alemanha na final de 1976.
O momento marcante na carreira de Dino Zoff pode ter sido a vitória no Mundial de 1982 aos 40 anos, mas antes disso o guarda-redes participou noutro triunfo da Itália.
Luis Suárez recorda o seu papel na conquista do primeiro título de selecções da Espanha, num ano em que ajudou o Inter a vencer a Taça dos Campeões pela segunda vez seguida.
Recuamos até 1960, altura em que Viktor Ponedelnik apontou o golo da vitória da primeira final da prova e, meio século depois, as recordações continuam frescas.
O nostálgico capitão da Grécia, Theodoros Zagorakis, foi o Jogador do Torneio em 2004, muito por culpa das suas exibições no meio-campo defensivo, que ajudaram a sua selecção a erguer o troféu.
David Trezeguet, um dos dois jogadores que se destacaram no Campeonato da Europa por terem marcado um "golo de ouro" na final, relembra esse momento inesquecível.
Gerd Müller recorda as duas vezes em que bisou rumo ao título da Alemanha em 1972: na meia-final frente à anfitriã Bélgica e na final diante da União Soviética.