Exibição da Suécia deixa Barrling confiante
quarta-feira, 11 de julho de 2012
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O seleccionador sueco, Calle Barrling, sublinhou a justiça da presença das suas pupilas na final, enquanto do lado dinamarquês, Søren Randa-Boldt destacou a experiência adquirida pelas suas jogadoras.
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Após uma actuação perfeita durante os primeiros 45 minutos, o seleccionador sueco, Calle Barrling, admitiu que sentiu alguma ansiedade ao ver a "fantástica" Dinamarca regressar à discussão do resultado numa emocionante ponta final de encontro. Do lado dinamarquês, Søren Randa-Boldt, por seu lado, destacou a grande experiência ganha pelas suas jogadoras e admitiu a justiça do resultado que deixa a sua selecção fora da final de sábado, frente à Espanha.
Calle Barrling, seleccionador da Suécia
Se recordarmos os primeiros jogos de qualificação, já disputámos ao todo dez jogos. Vencemos nove deles e sofremos apenas três golos, pelo que merecemos inteiramente estar na final. Mostrámos algum cansaço na segunda parte e isso foi evidente, pois estivemos mentalmente ausentes. A Dinamarca foi absolutamente deliciosa e esteve muito bem no segundo tempo.
A nossa primeira parte foi a melhor que realizámos desde que estou à frente desta selecção. Depois, as dinamarquesas colocaram muitas jogadoras na frente e nós mostrámos alguma ansiedade perante todas as bolas longas que elas iam enviando para a frente. Deixámo-nos surpreender e, quando elas marcaram, evidenciámos algum nervosismo.
Acredito que a final vai ser um jogo muito equilibrado, entre duas boas equipas, que gostam de trocar a bola e construir bem as suas jogadas. Acredito que vencerá quem for mais eficaz junto da baliza adversária. Vai ser, certamente, uma partida agradável de ver. O papel da Elin [Rubensson] é jogar com inteligência no último terço do terreno. Temos outras jogadoras com características diferentes. É claro que é importante ter pontas-de-lança que marquem golos, mas o futebol é um desporto de equipa.
Søren Randa-Boldt, seleccionador da Dinamarca
A Suécia foi melhor do que nós na primeira parte e nós estivemos um ou dois degraus abaixo. Mas após o intervalo avançámos mais no terreno e conseguimos pressionar o nosso adversário. As coisas correram melhor e começámos a jogar bem. Estou muito orgulhoso das minhas jogadoras, realizaram um torneio fantástico. Agora, há que dar seguimento a esta boa prestação, pois contarei com a mesma equipa para o ano.
O resultado final acaba por ser justo. O adversário foi dois golos melhor do que nós. Parabéns à Suécia por chegar à final. Penso que tem todas as hipóteses de se sagrar campeã, pois conta com uma excelente equipa. Porém, a Espanha também é muito forte e, há dois anos, com muitas destas jogadoras, venceu o Campeonato da Europa de Sub-17.
Esta foi uma grande experiência para nós. Procurámos controlar todos os jogos que disputámos, mas, quando pela frente surge uma equipa tão boa como a Suécia, isso não é fácil. Mas foi um torneio em que estivemos muito bem. As jogadoras adquiriram uma experiência fantástica.