Barcelona volta a reinar na Women's Champions League
segunda-feira, 26 de junho de 2023
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O Barcelona voltou a vencer a UEFA Women's Champions League, em 2022/23, após uma recuperação notável na final.
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A segunda edição da UEFA Women's Champions League com fase de grupos se baseou deu seguimento ao sucesso da primeira, com o Barcelona a conquistar o título após uma final emocionante.
Onze clubes repetiram a experiência e também houve estreias, com destaque para Roma e Vllaznia, este último tornando-se no primeiro clube albanês a chegar a esta fase desde 1989/90.
A competição começou com Arsenal (Grupo C) e Chelsea (Grupo A) a surpreenderem o campeão Lyon e Paris Saint-Germain, respectivamente, mas as formações francesas recuperaram e seguiram em frente, acompanhando as inglesas.
Wolfsburgo e Roma (Grupo B) também seguiram para os oitavos-de-final com relativa facilidade, o mesmo se passando com Barcelona e Bayern no Grupo D, onde o Benfica ainda criou algumas dificuldades às bávaras e as catalãs começaram a mostrar qualidade, com 29 golos em seis jogos.
O torneio voltou a ser marcado por assistências consideráveis, para isso contribuindo a realização de quatro jornadas durante o Campeonato do Mundo masculino: um total de 264.267 adeptos nos 48 jogos da fase de grupos, contra 158.939 em 2021/22.
Barcelona, Wolfsburgo, Arsenal e Chelsea ultrapassaram os quartos-de-final, destacando-se este último, que deixou pelo caminho o campeão Lyon, após empatar a eliminatória nos descontos do prolongamento e triunfar nos penáltis.
No entanto, as equipas londrinas não tiveram tanta sorte nas meias-finais, com o Chelsea a não evitar a terceira final seguida do Barcelona e o Arsenal a sucumbir a um golo no úultimo minuto após recuperar de 2-0 para 2-2.
A final em Eindhovem teve lotação esgotada, com 33.147 espectadores a verem uma primeira parte notável do Wolfsburgo, que chegou ao intervalo em vantagem graças a Ewa Pajor e Alex Popp.
O Wolfsburgo, que tinha sido a única equipa a recuperar de uma desvantagem de 2-0 na final, quando em 2014 bateu o Tyresö para se sagrar campeão, desta vez viu-se na posição contrária. E tudo no espaço de cinco minutos, com o bis de Patri Guijarro a relançar a dúvida quanto ao vencedor. Isso ficou desfeito a 20 minutos do fim, quando Fridolina Rolfö, antiga jogadora do Wolfsburgo, fez o golo decisivo.
Alexia Putellas, Jogadora da Época em 2021/22 mas que falhou grande parte desta época, ergueu o troféu, com o Barcelona a ter mais motivos para sorrir, com Aitana Bonmatí a suceder à colega nessa distinção. O prémio de consolação para as alemãs foi a eleição de Lena Oberdorf como Jogadora Jovem da Época.