Equipa do Torneio do EURO Sub-17 de 2025
quinta-feira, 5 de junho de 2025
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Cinco jogadores do campeão Portugal integram as escolhas oficiais da fase final realizada na Albânia.
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O painel de Observadores Técnicos da UEFA revelou a Equipa do Torneio do Campeonato da Europa Sub-17 da UEFA de 2025, na Albânia. O campeão Portugal coloca cinco jogadores neste lote, entre eles Rafael Quintas, eleito Jogador do Torneio, a França, finalista vencida, dá três, ao passo que Bélgica e Itália também estão representadas.
Guarda-redes: Romário Cunha (Portugal)
Romário Cunha impressionou o painel de Observadores Técnicos da UEFA com a sua qualidade e fiabilidade consistentes. Ao defender três penáltis nas meias-finais, foi fundamental para a qualificação de Portugal. E foi na final que a sua compostura e defesas cruciais garantiram que a sua equipa não sofreu golos. Desempenhando um papel fundamental na posse de bola, Romário Cunha possuía a capacidade necessária tanto para iniciar a construção de jogadas desde trás com base na posse de bola como para fazer passes directos para criar e explorar oportunidades de ataque.
Lateral-direito: Daniel Banjaqui (Portugal)
Banjaqui demonstrou uma forte capacidade de atacar e defender, reconhecendo quando apoiar ataques vindo desde trás e combinar com os colegas em zonas mais adiantadas do terreno, ao mesmo tempo que mantinha a compostura em lances de 1x1.
Defesa-central: Emmanuel Mbemba (França)
Ao longo do torneio Mbemba impressionou pela sua capacidade de manter a compostura e lidar com a pressão, sendo capaz de identificar ocasiões em que podia avançar com a bola para quebrar a pressão adversária. Esta compostura estendeu-se às suas responsabilidades defensivas e desempenhou um papel fundamental para que a França não sofresse golos na fase de grupos.
Defesa-central: Mauro Furtado (Portugal)
Excelente líder da defesa portuguesa, Mauro Furtado defendeu a área com força e potência durante todo o torneio. Quando em posse, demonstrou uma excepcional capacidade técnica e foi uma peça-chave na construção das jogadas portuguesas.
Lateral-esquerdo: Lucas Batbedat (França)
Batbedat teve um desempenho consistente a anular cruzamentos, tanto do seu lado como ao segundo poste, e foi excelente na pressão em zona defensiva, para além de hábil em avançar para o meio-campo e pressionar nas zonas centrais. Na construção de jogadas, contribuiu positivamente com passes directos e também com cruzamentos.
Médio-defensivo: Nathan De Cat (Bélgica)
Num torneio com um nível tão elevado de médios-defesnivos, De Cat equilibrou a estratégia ofensiva da Bélgica, oferecendo apoio atrás da linha da bola com passes oportunos e variados. Deu um apoio sólido à defesa ao evitar passes para os avançados através de uma excelente capacidade de antecipação.
Médio-defensivo: Rafael Quintas (Portugal)
O Jogador do Torneio desta edição foi um líder no seio da selecção portuguesa e foi o seu cabeceamento certeiro que resultou no primeiro golo da prova. Falhou apenas 27 minutos ao longo de todo o torneio e foi uma presença extremamente importante, com e sem bola, protegendo a defesa portuguesa e desequilibrando os adversários com passes acutilantes.
Extremo-direito: Duarte Cunha (Portugal)
Avançado com estilo de jogo rápido e directo, Duarte Cunha causou constantemente problemas aos adversário em situações de 1x1 e momentos de transição. Defensivamente, contribuiu para uma estrutura de equipa sólida, recuando para apoiar o lateral e impedindo o adversário de ter sucesso nas zonas laterais.
Médio-ofensivo: Samuele Inacio (Itália)
Jogador adiantado no meio-campo em losango da Itália, Inacio foi uma ameaça constante para os adversários graças à sua criatividade, movimentando-se e combinando com os colegas nas zonas laterais mas também fazendo investidas perigosas nas costas da linha defensiva. Trabalhou incansavelmente com e sem bola para impulsionar a intensidade elevada exibida pela sua equipa no torneio.
Extremo-esquerdo: Jesse Bisiwu (Bélgica)
Com duas assistências como prova da sua qualidade, Bisiwu impressionou pelo estilo de jogo directo. Enfrentou adversários com confiança graças à sua excelente capacidade de drible, criando inúmeras ocasiões de golo.
Avançado-centro: Djylian Nguessan (França)
Com quatro golos, Bisiwu foi uma ameaça constante para os adversários devido à sua capacidade de ligar jogo e explorar a profundidade, sendo ainda capaz de manter a calma e a frieza na hora de finalizar, auxiliado por uma óptima capacidade técnica.
A análise e opiniões dos Observadores Técnicos constituirão a base de um Relatório Técnico do torneio, que estará disponível ainda este ano em uefatechnicalreports.com.