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Itália radiante com apuramento

"Tudo é perfeito", disse Elio Capradossi, autor de um dos golos com que a Itália derrotou a Eslováquia e garantiu o apuramento para a final, que vai ser "bonita", segundo o treinador Daniele Zoratto.

Elio Capradossi e Daniele Zoratto festejam o apuramento para a final
Elio Capradossi e Daniele Zoratto festejam o apuramento para a final ©Sportsfile

O treinador da Itália, Daniele Zoratto, foi incapaz de esconder a sua satisfação após ver a sua equipa garantir a presença na sua primeira final do Campeonato da Europa Sub-17, graças a uma vitória por 2-0 sobre o país anfitrião, nas meias-finais. O técnico da Eslováquia, Ladislav Pecko, mostrou-se desiludido após o jogo no Štadión MŠK Žilina, mas elogiou a sua equipa por ter desafiado as probabilidades ao chegar às meias-finais na sua estreia na prova. 

Entretanto, Elio Capradossi e Mario Pugliese, autores dos golos, estavam radiantes depois do jogo, sabendo que estão a 80 minutos de erguerem o troféu, na sexta-feira. "Estamos na final e tudo é perfeito", anunciou Capradossi.  

Ladislav Pecko, treinador da Eslováquia
Claro que lamento pelos rapazes por não termos atingido a final, mas quase fizemos um milagre no futebol eslovaco. Estivemos perto e estou muito feliz por isso, para além do elogio que tenho de fazer aos rapazes. O golo madrugador afectou-nos, isso é certo. Houve nervosismo e estivemos desorganizados na defesa. Cometemos erros infantis na retaguarda e por causa disso fomos incapazes de atacar, e hoje os avançados italianos foram demasiado bons para a nossa defesa. No futebol, é preciso alguma sorte, que nós não tivemos. Estamos um pouco desiludidos, talvez choremos um pouco e fiquemos tristes, mas depois vamos desfrutar desta experiência. Penso que os jogadores merecem muito crédito.

Daniele Zoratto, treinador da Itália
Espero que seja uma final bonita, com bom futebol, mesmo que os jogos vão aumentando de dificuldade e os jogadores, os meus mas também os outros, vão sofrer um pouco fisicamente. Mas atingir a final, a primeira da Itália nesta categoria, dá-nos motivos para estarmos satisfeitos e orgulhosos. Obviamente que estes rapazes têm o mérito de terem acreditado sempre nessa possibilidade, e lutaram para conseguir lá chegar. Agora o que temos de fazer é preparar-nos para a final. No futebol, diz-se que quando se falha oportunidades, paga-se caro. Não queria sofrer essa consequência após termos falhado duas ocasiões flagrantes só com o guarda-redes pela frente, e depois houve aquela bola rematada pelo [Alberto] Cerri que foi afastada em cima da linha-de-golo. Ao intervalo podíamos estar a ganhar por 3-0 ou 4-0.

Quando se desperdiçam muitas ocasiões, e o resultado continua 1-0, não significa necessariamente que vá terminar dessa forma. É preciso sofrer até ao fim. O golo do Capradossi libertou-nos porque notámos que já não restava muita energia. O adversário dava tudo por tudo e, quando se joga dessa forma, perde-se precisão. Percebemos que o apuramento para a final estava nas nossas mãos.

Elio Capradossi, defesa da Itália
É um ambiente fantástico. Estamos todos felizes. É a primeira vez que a Itália atingiu este objectivo, por isso escrevemos história com a nossa selecção. Estamos muito orgulhosos. É incrível, estamos a viver um sonho, e para além disso, marcar dois golos numa competição tão importante como esta, sendo um defesa-central, é algo fantástico. Eles foram muito agressivos, compactos e tinham a vantagem de jogar em casa. Não foi por acaso que chegaram às meias-finais. Mas estivemos bem, ganhámos por 2-0 e estamos na final, por isso tudo é perfeito.

Mario Pugliese, médio da Itália
É o meu segundo golo importante, mas mais do que por mim, estou satisfeito por todo o plantel, porque no fim de contas, os resultados começam a aparecer após dois anos de trabalho, e estamos na final pela primeira vez na história dos Sub-17 italianos, e isso é fantástico. Estamos todos verdadeiramente emocionados. Queríamos muito esta final e estamos agradados por ter conseguido esse objectivo, mas agora tudo está em aberto para o jogo decisivo, porque é uma oportunidade que surge uma vez na vida. Na verdade, quando comecei na Atalanta BC, actuava como avançado, mas lentamente, e com passos firmes, fizeram-me recuar no terreno, o que não deixa de ser um pouco de sorte. Agora alinho no meio-campo, mas ainda tenho o instinto de avançar no terreno.