Portugal arranca segundo título nos penalties
sábado, 21 de maio de 2016
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Portugal 1-1 Espanha (Portugal vence 5-4 nos penalties)
Ao cabo de 656 minutos a formação lusa sofreu um golo, mas a perfeição nos penalties garantiu novo triunfo 13 anos depois.
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- Portugal vence nos penalties a edição de 2016 do Campeonato da Europa da UEFA Sub-17
- Capitão Manu Morlanes falha a grande penalidade decisiva
- Lateral-direito Diogo Dalot coloca Portugal a ganhar com o seu segundo golo na fase final
- Série de cinco jogos sem sofrer golos de Portugal acaba com o tento do empate de Brahim Díaz
- Espanha sofre a quarta derrota em finais, depois das averbadas em 2003, 2004 e 2010
Portugal sagrou-se campeão europeu 13 anos após a primeira conquista, empatando 1-1 no tempo regulamentar para depois resolver nas grandes penalidades, onde prevaleceu por 5-4 - fechando com chave de ouro uma participação que só não foi perfeita por causa do golo do empate espanhol.
Sem golos sofridos à entrada para a final, a equipa de Hélio Sousa fez valer o prestígio acumulado na competição e depressa começou a incomodar a área espanhola, primeiro num remate de Rúben Vinagre (9') que Ignacio Peña segurou no solo.
Uma combinação entre José Gomes e Quina (23') na área deu ao segundo uma ocasião soberana, com o médio português a evitar um defesa espanhol antes de encher o pé e acertar na barra.
A equipa lusa dominava em ambas as áreas e, depois de Diogo Queirós (24') antecipar-se a um avançado espanhol e cortar na pequena área pela linha de fundo, um cruzamento de Vinagre (27') da esquerda atravessou a área contrária até aparecer Diogo Dalot, que abriu o activo, somando o seu segundo golo na prova.
Até então dominada sempre que passava do meio-campo, a Espanha cometeu a proeza de marcar o primeiro golo a Portugal, numa conclusão de Brahim Díaz (32') num lance em que a bola sobrevoou a área lusa. O jovem recebeu a bola de um desvio e finalizou através de um belo "chapéu" de cabeça ao guarda-redes português. Portugal esteve 656 minutos sem sofrer golos.
Díaz (52') e Jordi Mboula (53') causaram apuros na área de uma equipa portuguesa que estava por cima no jogo mas sem conseguir criar situações para voltar a desequilibrar o resultado, sendo preciso esperar 14 minutos para ver Quina, de longe, atirar à figura do guarda-redes.
Muito apagado no jogo, José Gomes (72') recebeu de Miguel Luís e rematou à meia-volta, ao lado, acabando a decisão da final por avançar para as grandes penalidades, onde o perfeição dos portugueses ditou que o falhanço do capitão Manu Morlanes no último pontapé surtisse na vitória para Portugal.