Espanha reforça estatuto
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A Espanha reforçou o seu impressionante estatuto no futebol jovem ao vencer pela quinta vez o Campeonato da Europa de Sub-16 em 1998/99, exibindo um futebol de grande qualidade na República Checa.
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A Espanha reforçou o seu impressionante estatuto no futebol jovem em 1998/99, ao vencer pela quinta vez o Campeonato da Europa de Sub-16 da UEFA, exibindo um futebol de grande qualidade na República Checa.
A equipa de Juan Santisteban venceu os oito jogos disputados ao longo da época, incluindo triunfos folgados nos quartos-de-final, meias-finais e na final. Os espanhóis não começaram a fase final na República Checa em grande estilo, mas marcaram seis golos sem resposta nos triunfos sobre Croácia, Rússia e Polónia e garantiram o primeiro lugar no Grupo C. Os polacos asseguraram o segundo lugar com um ponto de vantagem sobre a Rússia e também seguiram para as meias-finais.
Portugal esteve imbatível no Grupo A e garantiu o primeiro lugar com mais um ponto do que Israel, com Suíça e Finlândia a ficarem pelo caminho. Inglaterra e Eslováquia conseguiram o apuramento no Grupo B, levando a melhor sobre Suécia e Hungria, enquanto Alemanha e República Checa terminaram nos dois primeiros lugares do Grupo D, com seis pontos cada, mais três do que Grécia e Dinamarca.
Os duelos dos quartos-de-final foram bastante distintos, com Polónia e República Checa a baterem Portugal e Inglaterra, por 2-1 e 1-0, respectivamente, enquanto a Espanha derrotou Israel por 5-1 e Jürgen Schmid fez um “hat-trick” que ajudou a Alemanha a golear a Eslováquia por 6-0. Os quartos-de-final foram bem diferentes: Mikel Arteta bisou e a Espanha eliminou a Alemanha com um esclarecedor 4-0, marcando encontro na final com a Polónia, que resistiu à reacção dos checos e triunfou por 3-2 na meia-final.
A Alemanha teve um prémio de consolação ao bater a equipa da casa por 2-1 no jogo de atribuição do terceiro lugar, um resultado que valeu a qualificação para a fase final do Campeonato do Mundo de Sub-17. A Espanha marcou primeiro na final, através de Jorge Perona, Rafal Grzelak rapidamente repôs o empate, mas os espanhóis marcaram através de Pedro Álvarez, Ernesto Gomez e Elías Molina e voltaram a conquistar um troféu que só lhes tinha escapado por uma única época. Perona foi o melhor marcador com nove golos ao longo de toda a prova. No Mundial da Nova Zelândia, Alemanha, Polónia e Espanha ficaram pela fase de grupos e o Brasil renovou o título.