O UEFA.com funciona melhor noutros browsers
Para a melhor experiência possível recomendamos a utilização do Chrome, Firefox ou Microsoft Edge.

Checoslováquia ergue troféu

A República Democrática da Alemanha recebeu a edição de 1990, mas seria um país que pouco depois se iria separar em vez de reunificar - a Checoslováquia - quem venceu o torneio.

Patrik Berger ao serviço da Rep. Checa no EURO '96™
Patrik Berger ao serviço da Rep. Checa no EURO '96™ ©Bongarts

A República Democrática da Alemanha, finalista vencida em 1989 e semi-finalista em quatro ocasiões, recebeu a edição de 1990 naquela que foi a sua última participação como RDA. Mas foi um país que pouco depois se iria separar em vez de reunificar - a Checoslováquia - quem venceu o torneio.

A grande ausente foi a União Soviética, afastada por um total de 2-1 pela Jugoslávia no apuramento, enquanto os 9-0 com que a Checoslováquia cilindrou Malta na primeira mão seriam o recorde nos Sub-16 até o torneio tomar o formato de Sub-17. Na fase final, Portugal, campeão em título, ficou no Grupo A e começou por bater a Irlanda do Norte por 2-1. A seguir empatou 2-2 com a Turquia, a que se seguiu um triunfo por 3-1 ante a Dinamarca que valeu o passaporte para a meia-final. No Grupo B estavam quatro equipas que nunca estiveram numa meia-final antes: Polónia, Chipre, Hungria e Suécia. Polacos e suecos terminariam sem derrotas, mas seria estes últimos quem venceriam o grupo graças aos triunfos sobre cipriotas e húngaros.

O mesmo aconteceu no Grupo C, onde a República Federal da Alemanha e a Checoslováquia começaram com um nulo. Nenhuma delas seria derrotada, mas o empate da RFA a um golo com a França custou-lhe um lugar na meia-final, pois os triunfos sobre franceses e escoceses apuraram os checos. A Jugoslávia seria o outro semi-finalista, vencendo o Grupo D só com vitórias e sem sofrer um golo sequer ante Bélgica, RDA e Espanha. Um tento de Miodrag Ciric no minuto 40 seria suficiente para afastar a bicampeã Espanha.

Nas meias-finais, Ciric marcaria de novo na vitória por 4-1 da Jugoslávia sobre a Polónia, enquanto Portugal seria derrotado por 5-3 no desempate por grandes penalidades ante a Checoslováquia, depois de um nulo no final do tempo regulamentar. Numa emocionante final, os checos deram a volta a uma desvantagem de dois golos e bateram a Jugoslávia por 3-2 em Erfurt. Miodrag Pantelic colocou os jugoslavos na frente, com Stanojevic a aumentar a vantagem três minutos depois do recomeço. Mas Marek Penksa reduziria pouco depois, com Patrik Berger a empatar por volta da hora de jogo e, já no prolongamento, Martin Cížek marcou o tento da vitória.