As maiores surpresas no EURO
sábado, 4 de julho de 2020
Sumário do artigo
A vitória da Grécia na final diante do anfitrião Portugal, em 2004, elevou a fasquia dos resultados mais surpreendentes no EURO.
Conteúdo media do artigo

Corpo do artigo
Por vezes, os resultados menos prováveis acontecem no Campeonato da Europa. Aqui está a prova.
1988, fase de grupos: Inglaterra 0-1 República da Irlanda
"Acho que ninguém na Irlanda nos fez uma oração", disse Ray Houghton enquanto recordava a estreia do seu país numa fase final, que não foi o que muitos esperavam. Houghton colocou a equipa de Jack Charlton na liderança aos seis minutos, com os irlandeses a resistirem à resposta inglesa muito por culpa de uma exibição soberba de Pat Bonner.
1992, fase de grupos: Suécia 2-1 Inglaterra
"Esse golo é sempre exibido na Suécia e as pessoas questionam-se sobre esse momento", afirmou Thomas Brolin ao recordar o tento que ditou o afastamento da Inglaterra em 1992. Os ingleses chegaram à vantagem aos quatro minutos mas os anfitriões não baixaram os braços e, aos 82 minutos, Brolin operou a reviravolta após o empate de Jan Eriksson.
1992, final: Alemanha 0-2 Dinamarca
A Dinamarca não se qualificou para o EURO '92 e foi chamada apenas duas semanas antes da prova começar, quando a Jugoslávia foi afastada; um mês depois, foram campeões europeus, com John Jensen e Kim Vilfort a marcar na final. "Não podíamos falhar porque não havia expectativas", afirmou Vilfort.
1996, fase de grupos: República Checa 2-1 Itália
Derrotada pela Alemanha na estreia, a sorte dos checos mudou seu segundo jogo. Enrico Chiesa anulou o primeiro golo de Pavel Nedvěd, com a expulsão de Luigi Apollini e a finalização de Radek Bejbl a colocarem-nos no caminho para a final. "Muitas coisas aconteceram e eu gostei de todas", lembrou Karel Poborskyý.
2004, fase de grupos: Letónia 0-0 Alemanha
A Letónia perdeu por 2-1 diante da República Checa na estreia no EURO, mas recuperou ao travar a Alemanha e esteve perto de uma vitória surpreendente quando Māris Verpakovskis ficou perto de marcar antes do intervalo. O seleccionador Aleksandrs Starkovs falou de um "resultado histórico", acrescentando com orgulho: "Provámos a força do nosso espírito de equipa."
2004, final: Portugal 0-1 Grécia
"O adversário era tecnicamente melhor do que nós, mas aproveitamos as nossas oportunidades", disse Otto Rehhagel depois de a sua equipa ter feito história em Lisboa. O cabeceamento de Angelos Charisteas foi suficiente para derrotar os favoritos - que incluíam um jovem Cristiano Ronaldo. "Os gregos fizeram história no futebol hoje", acrescentou 'Rehhakles'.
2016, oitavos-de-final: Inglaterra 1-2 Islândia
Ragnar Sigurdsson levou menos de 120 segundos para anular a grande penalidade convertida por Wayne Rooney aos quatro minutos. A finalização de Kolbeinn Sigthórsson no primeiro tempo e a exibição colectiva na segunda parte garantiu aos estreantes uma vitória surpreendente. "Eles pensaram que seria como um passeio no parque", disse o goleador Sigurdsson. Como a Inglaterra estava errada.