Suécia avança e manda Inglaterra para casa
domingo, 5 de outubro de 2003
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Suécia 2-1 Inglaterra
Thomas Brolin apurou os anfitriões e deu o golpe final nas aspirações inglesas.
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Thomas Brolin marcou, a oito minutos do fim do encontro, o golo que acabou com uma campanha sem chama da selecção inglesa no EURO 92 e colocou a anfitriã Suécia nas meias-finais da prova, na qualidade de vencedora do Grupo A.
A Inglaterra precisava, para seguir em frente, de, pelo menos, um empate com muitos golos ou, como alternativa bem mais segura, de um triunfo. E a realidade é que os britânicos tiveram uma entrada de sonho, uma vez que David Platt abriu o activo logo aos quatro minutos. Todavia, a formação orientada por Tommy Svensson surgiu transfigurada para melhor após o intervalo. O cabeceamento de Jan Eriksson deu a igualdade e, depois, Brolin consumou a reviravolta, batendo Chris Woods, beneficiando de um lapso da defesa contrária.
Actuando como defesa-direito de recurso, David Batty teve papel importante no golo inglês, ao solicitar Gary Lineker, a cujo centro – apesar de não ser perfeito -, David Platt deu o melhor seguimento, batendo Thomas Ravelli. Platt marcara, então, os quatro últimos golos da selecção inglesa, conseguidos em cinco jogos. Ainda na primeira parte, Tony Daley, Andy Sinton e Platt desfrutaram de novas ocasiões para facturar, mas não conseguiram marcar nem, consequentemente, afastar o nervosismo do seleccionador Graham Taylor.
Svensson haveria de dizer que “a segunda parte foi o melhor que se viu a Suécia jogar em muitos anos”, com Johnny Ekström, saído do banco, a inspirar o aumento da pressão sobre os visitantes. Apesar de, certamente, terem visto o golo da Suécia frente à França, os ingleses não conseguiram parar a investida de Jan Eriksson, que acorreu, de cabeça, a um canto marcado na esquerda por Klas Ingesson. Pouco depois, Taylor substituiu o capitão dos britânicos, Gary Lineker, naquele que seria o seu último jogo pela selecção.
Estava aberto o caminho para a Suécia carimbar a qualificação com um golo que sublinhou a diferença entre as duas equipas - uma triangulação com Ingesson e Martin Dahlin que permitiu a Brolin bater Woods.
Equipas
Suécia: Ravelli; Björklund, Patrik Andersson, Jan Eriksson, Roland Nilsson; Limpar (Ekström 45), Schwarz, Thern (c), Ingesson; Dahlin, Brolin
Suplentes: Rehn, Lars Eriksson, Mikael Nilsson, Erlingmark, Jansson, Kennet Andersson, Ljung, Joakim Nilsson
Treinador: Tommy Svensson
Inglaterra: Woods; Pearce, Walker, Keown, Batty; Sinton (Merson 76), Platt, Palmer, Webb, Daley; Lineker (c) (Smith 62)
Suplentes: Curle, Steven, Martyn, Dorigo, Shearer
Treinador: Graham Taylor
Árbitro: José Rosa Santos (Portugal)