Dzsudzsák e Hungria sem receio da Holanda

Balázs Dzsudzsák recorda o último encontro com a Holanda como "uma grande vergonha", mas o ponta-de-lança do PSV Eindhoven referiu ao UEFA.com que a sua selecção "não deve temer" a formação "laranja", que irá defrontar por duas vezes nos próximos quatro dias.

No Grupo E de qualificação para o UEFA EURO 2012, os pupilos de Sándor Egervári preparam-se para receber e, depois, visitar a turma orientada por Bert van Maarwijk. E Dzsudzsák ainda não esqueceu a derrota por 6-1 sofrida pela Hungria num jogo amigável em Amesterdão, em Junho do último ano, num encontro em que o atacante de 24 anos ainda chegou a colocar a sua selecção em vantagem no marcador.

"Ainda penso nesse jogo como uma grande vergonha," admitiu Dzsudzsák, cujos 15 golos já apontados esta temporada têm sido determinantes para a liderança do PSV na Liga holandesa. "Foi ainda pior para mim do que para os meus colegas, pois é na Holanda que eu jogo. O encontro chegou numa má altura para nós, que já estávamos de férias enquanto os jogadores holandeses se preparavam para a fase final do Campeonato do Mundo."

Segunda no Grupo E, a Hungria venceu três dos quatro jogos de qualificação já disputados, mas Dzsudzsák está consciente da força holandesa. "A nossa principal rival no grupo não é a Holanda, mas sim a Suécia [actual terceira classificada]. Isso não significa que a nossa equipa deva temer a selecção holandesa, mas a verdade é que os dois finalistas do último Mundial - Espanha e Holanda - neste momento estão um nível acima em relação a todos os outros."

A Holanda não vai poder contar com o sempre influente Arjen Robben, com o melhor marcador do Grupo E, Klaas-Jan Huntelaar nem com o habitual guarda-redes Maarten Stekelenburg, mas venceu todos os jogos da fase de apuramento até ao momento, pelo que entrará em campo com claro favoritismo. Porém, Dzsudzsák não se mostra assustado. "Estamos a fazer uma boa prova e ainda temos o destino nas nossas mãos," salientou. "A Hungria tem vindo a ficar mais forte nos últimos tempos. Ninguém espera que consigamos bater a Holanda, mas, se eles nos subestimarem, teremos hipóteses de vencer."