O UEFA.com funciona melhor noutros browsers
Para a melhor experiência possível recomendamos a utilização do Chrome, Firefox ou Microsoft Edge.

Pragmatismo do BATE surpreende Lille

LOSC Lille 1-3 FC BATE Borisov
Três golos ainda na primeira parte garantiram aos bielorrussos a sua primeira vitória em fases de grupos da UEFA Champions League, à 13ª tentativa.

Vitali Rodionov festeja o seu golo
Vitali Rodionov festeja o seu golo ©Getty Images

O FC BATE Borisov somou a primeira vitória da sua história em jogos da fase de grupos da UEFA Champions League, ao fim de 13 partidas, ao marcar, em França, três golos que surpreenderam por completo o LOSC Lille.

A iniciar a sua terceira campanha em fases de grupos da prova, a turma bielorrussa apanhou o seu primeiro adversário no Grupo F totalmente de surpresa com uma lição de pragmatismo e frieza na finalização. Aleksandr Volodko, com um excelente remate de longe, deu o mote logo aos seis minutos. Vitali Rodionov e Edgar Olekhnovich elevaram a vantagem dos forasteiros ainda na primeira parte, antes de Chedjou, de cabeça, reduzir a desvantagem dos homens da casa, já no decorrer do segundo tempo. Foi, contudo, o melhor que a formação gaulesa conseguiu, ficando assim obrigada a melhorar muito no encontro da segunda jornada, no terreno do Valencia CF, a 2 de Outubro, data em que o BATE vai receber o FC Bayern München, com o qual partilha para já o primeiro lugar do grupo.

Salomon Kalou e Florent Balmont tentaram o golo logo nos instantes iniciais, correspondendo às afirmações dos responsáveis do Lille na conferência de encontro de antevisão do encontro, apostados em assumir o comando do jogo desde o apito inicial. Porém, tal ambição depressa se evaporou, diante de um oponente impiedoso. O primeiro sinal de surpresa não tardou, com Volodko a receber um passe de Maksim Bordachev e a desferir um estupendo remate a 20 metros da baliza contrária, que não deu quaisquer hipóteses de defesa a Mickaël Landreau.

Tratava-se, esperava o Lille, de um lance esporádico, fruto do acaso. Mas, em vez disso, foi apenas uma amostra do que estava para vir. Ansiosos por chegarem depressa à igualdade, os pupilos de Rudi Garcia descuraram a defesa e ficaram à mercê dos contra-ataques do adversário, com Aleksandr Hleb a ultrapassar Aurélien Chedjou e a servir Aleksandr Pavlov, que depois assistiu Rodionov para o 2-0.

Marvin Martin, Mathieu Debuchy e Dimitri Payet tentaram responder, mas sem sucesso. O BATE continuava a mostrar-se muito mais perigoso sempre que chegava junto da baliza contrária e acabou mesmo por desferir o terceiro golpe no adversário ainda antes do intervalo. Olekhnovich, solto de marcação, teve tempo suficiente para chegar à bola e bater Mickaël Landreau, depois de este ter defendido um primeiro remate de Volodko.

Rudi Garcia lançou em campo Nolan Roux e Ryan Mendes para os lugares de Túlio De Melo e Martin no arranque do segundo tempo, e a sua equipa chegou finalmente ao golo, com Chedjou a cabecear para o fundo das redes na sequência de um pontapé de canto cobrado por Payet que levou a bola a bater na trave da baliza do BATE. Renascia a esperança para os anfitriões, e Mendes obrigou, pouco depois, Andrei Gorbunov a efectuar uma defesa apertada. Gorbunov voltou a ter de se aplicar instantes mais tarde, para sair aos pés de Payet e evitar, assim, males maiores para a sua equipa.

Gorbunov defendeu ainda, com as pernas, um remate de Balmont numa altura em que se acentuava a pressão do Lille. Mas essa pressão foi-se dissipando aos poucos e o BATE acabou mesmo por segurar, confortavelmente, a vitória. À 13ª foi de vez.

Seleccionados para si