Guarda-redes favoritos da Europa
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
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A equipa de correspondentes do UEFA.com espalhada por toda a Europa escolheu os melhores guarda-redes de sempre do respectivo país: aqui ficam os eleitos.
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A equipa de correspondentes do UEFA.com espalhada pela Europa escolheu os guarda-redes favorito do país.
Albânia: Perlat Musta
Andorra: Koldo Álvarez de Eulate
Arménia: Alyosha Abrahamyan
Áustria: Walter Zeman
Azerbaijão: Kamran Agayev
Beilorrússia: Mikhail Vergeenko
Bélgica: Jean-Marie Pfaff
Bósnia e Herzegovina: Enver Marić
Bulgária: Borislav Mihaylov
Actual presidente da Federação Búlgara de Futebol (BFS), Mihaylov jogou em Portugal ao serviço do CF Os Belenenses entre 1989 e 1991.
Croácia: Vladimir Beara
Chipre: Nicos Panayiotou
República Checa: Petr Čech
Dinamarca: Peter Schmeichel
Vencedor do EURO '92, Schemeichel surpreendeu o mundo do futebol ao trocar em 1999 o Manchester United FC, então campeão europeu e vencedor da Premier League e da Taça de Inglaterra, pelo Sporting Clube de Portugal, o qual ajudou a conquistar o título na primeira das duas épocas passadas no clube, 18 anos depois da última vitória.
Inglaterra: Gordon Banks
Peter Shilton afirmou sobre o seu antecessor: “É campeão mundial (1966) e fez uma excelente defesa num remate de Pelé, o melhor jogador do planeta, e não é preciso fazer mais nada na carreira se esses dois itens constarem no currículo.”
Estónia: Mart Poom
Ilhas Faroé: Jákup Mikkelsen
Finlândia: Antti Niemi
França: Fabien Barthez
"Quanto mais importante é o jogo, quantas mais pessoas estão a assistir, mais haverá de Fabien para se ver”, disse o então treinador do Manchester United, Alex Ferguson, do homem que contratou em 2000 para render o aparentemente insubstituível Peter Schmeichel – que rumara ao Sporting Clube de Portugal. “Ele não conhece o medo nem a ansiedade.” Campeão europeu pelo Olympique de Marseille em 1993, venceu também o Mundial 1998 e o UEFA EURO 2000.
ARJ Macedónia: Blagoje Vidinić
Geórgia: Otar Gabelia
Alemanha: Sepp Maier
Segundo o colega de equipa Franz Beckenbauer, Maier “moldou a nova era dos guarda-redes modernos”. Venceu o Campeonato da Europa da UEFA de 1972 e o Mundial 1974 pela República Federal Alemã, transmitindo mais tarde os seus ensinamentos a Oliver Kahn e Andreas Köpke como técnico de guarda-redes do Bayern e da Alemanha.
Gibraltar: Tony Macedo
Grécia: Antonis Nikopolidis
Hungria: Gyula Grosics
Islândia: Bjarni Sigurdsson
Israel: Yacov Hodorov
Itália: Dino Zoff
Embora Gianluigi Buffon tenha superado o máximo de 112 partidas pelos “azzurri” e igualado o feito ao vencer o Campeonato do Mundo (em 2006), Zoff continua com lugar seguro no panteão do futebol italiano. “Entre os meus muitos ‘netos’, Buffon é certamente o melhor”, disse. “Mas se alguém disser que é melhor do que eu fui, está enganado.” Ganhou seis títulos da Serie A pela Juventus, bem como a Taça UEFA de 1976/77, tendo sido o capitão da selecção da Itália vencedora do Mundial 1982.
Cazaquistão : Kuralbek Ordabayev
Letónia: Aleksandrs Koliņko
Liechtenstein: Peter Jehle
Actuou duas temporadas no Boavista FC, entre 2006 e 2008. Estreou-se na selecção com 16 anos, em 1998, numa vitória por 2-1 sobre o Azerbaijão na qualificação para o UEFA EURO 2000 – o primeiro triunfo oficial do Liechtenstein.
Lituânia: Vladas Tučkus
Luxemburgo: Jonathan Joubert
Malta: Mario Muscat
República da Moldávia: Denis Romanenco
Montenegro: Dragoje Leković
Holanda: Edwin van der Sar
Irlanda do Norte: Pat Jennings
Noruega: Erik Thorstvedt
Polónia: Józef Młynarczyk
Titular da selecção da Polónia terceira classificada no Campeonato do Mundo de 1982, Młynarczyk actuou quatro temporadas no FC Porto, entre 1985 e 1989. O ponto alto aconteceu quando os "dragões" bateram o favorito FC Bayern München na final da Taça dos Campeões de 1987, numa passagem que lhe rendeu ainda a SuperTaça Europeia da UEFA nesse ano, dois títulos da Liga portuguesa e uma Taça de Portugal.
Portugal: Manuel Bento
O falecido Manuel Bento era um guarda-redes atípico. Com apenas 1,73 metros de altura, o nº1 nascido na Golegã compensava isso com reflexos soberbos, muita frieza e atitude destemida. Apelidado de “Homem de Borracha” pela sua agilidade, representou Portugal por 63 vezes. Manteve-se ao serviço do Benfica até bem para lá dos 40 anos e pendurou oficialmente as luvas em 1992, após ganhar dez campeonatos pelas “águias”. Entre as muitas exibições memoráveis pelo clube e por Portugal, uma ficou na memória, frente à França, a negar golos a Michel Platini e companhia nas meias-finais do Campeonato da Europa da UEFA de 1984, apesar da derrota por 3-2 no prolongamento.
O então colega de equipa Álvaro Magalhães afirmou: “Era uma pessoa humilde e trabalhadora. Não era um jogador espalhafatoso e cheio de estilo; ao invés, era tremendamente eficaz. Por exemplo, se tivesse um dedo partido, acabaria por descobrir outra forma de manter a bola afastada da sua baliza.”
República da Irlanda: Shay Given
Roménia: Ion Voinescu
Rússia: Lev Yashin
San Marino: Claudio Maiani
Escócia: Jim Leighton
Sérvia: Milutin Šoškić
Eslováquia: Viliam Schrojf
Eslovénia: Samir Handanovič
Espanha: Ricardo Zamora
"No seu tempo, era mais famoso do que a Greta Garbo – e mais bonito”, disse o defesa do Real Madrid, Jacinto Quincoces, sobre Zamora, uma das primeiras superestrelas do futebol de Espanha. Apelidado de “El Divino (O Divino), o guarda-redes representou RCD Espanyol, FC Barcelona e Madrid. A sua lenda ainda perdura, pois dá nome ao prémio que todas as épocas é atribuído ao melhor guarda-redes da Liga espanhola.
Suécia: Karl Svensson
Suíça: Marco Pascolo
Turquia: Rüştü Reçber
Ucrânia: Olexandr Shovkovskiy
País de Gales: Neville Southall