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Selecções europeias memoráveis no Mundial

Os "mágicos magiares", o "futebol total" e a campeã Espanha figuram na retrospectiva do UEFA.com sobre as campanhas mais memoráveis das selecções da Europa no Mundial.

O UEFA.com assinala o início da 20ª edição do Campeonato do Mundo recordando seis das campanhas europeias mais memoráveis no torneio.

Hungria, 1954
Os "magiares mágicos", campeões olímpicos em 1952, foram arrasadores rumo ao jogo decisivo, com goleadas sobre Coreia do Sul e República Federal da Alemanha e triunfos frente a Brasil e Uruguai.

Mas com o capitão Ferenc Puskás debilitado na final, registou-se uma enorme surpresa, com a Hungria a perder por 3-2 com a República Federal da Alemanha. O antigo treinador Bobby Robson, que viu esta equipa ao vivo, disse: "Aos nossos olhos, pareciam vindos de Marte."

República Federal da Alemanha, 1974
Franz Beckenbauer tornou-se na primeira pessoa a erguer o recém-criado troféu do Mundial, após uma vitória caseira sobre a Holanda, por 2-1. O caminho rumo ao sucesso não foi fácil e a selecção "laranja" era considerada favorita para a final de Munique.

No entanto, inspirada pelo imperial Beckenbauer, a República Federal da Alemanha recuperou de desvantagem e ganhou graças a um golo típico de Gerd Müller. "Ainda fico arrepiado só de pensar nisso", disse.

Holanda, 1974
Batida nessa final de Munique esteve um país que começava a dar nas vistas a nível internacional. O "futebol total" de Rinus Michels tornou-se possível graças a um lote incrível de jogadores, com Johan Cruyff à cabeça. Ainda assim, após derrotar Argentina e Brasil, caiu aos pés da República Federal da Alemanha.

Itália, 1982
Nem mesmo o adepto italiano mais optimista colocaria os "azzurri" entre os favoritos para o Mundial de 1982, em Espanha. No entanto, após uma fase de grupos sofrida, com três empates, o treinador Enzo Bearzot manteve a confiança na equipa, mesmo perante fortes críticas, e foi recompensado por isso, com os "azzurri" a eliminarem Argentina e Brasil, antes de derrotarem a República Federal da Alemanha na final. "Foi um conto de fadas", disse o avançado Paolo Rossi. "Bearzot fez a diferença ao construir um grupo muito unido."

Zinédine Zidane marca na final de 1998
Zinédine Zidane marca na final de 1998©Getty Images

França, 1998
A França juntou-se à lista de vencedores do Mundial após uma campanha notável em casa, em 1998. Os "bleus" atravessaram a fase de grupos sem dificuldade, antes de momentos de puro brilhantismo individual fazerem a diferença na fase a eliminar, como o golo de ouro do central Laurent Blanc frente ao Paraguai, nos oitavos-de-final, ou o improvável bis do lateral-direito Lilian Thuram contra a Croácia, nas meias-finais.

Depois surgiram os dois cabeceamentos fulminantes de Zinédine Zidane frente ao favorito Brasil, na final, que ajudaram a colocar a equipa de Aimé Jacquet no topo do Mundo. "Tive a sorte de dispor de tanto talento: aquela selecção francesa era notável", disse o técnico.

Espanha, 2010
A derrota frente à Suíça, logo a abrir, foi o mote para a Espanha, vencedora do UEFA EURO 2008, alcançar o seu primeiro título mundial, mantendo-se fiel ao estilo de posse de bola para progredir na prova. O avançado David Villa foi decisivo nos triunfos por 1-0 sobre Portugal e Paraguai, antes de o cabeceamento de Carles Puyol eliminar a Alemanha nas meias-finais. O golo de Andrés Iniesta, aos 116 minutos da partida com a Holanda, culminou aquilo que o médio descreveu como um final "incrível".

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