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Lippi nas nuvens

O seleccionador italiano dedicou o título mundial à sua família e salientou o "coração enorme" que a sua equipa precisou para bater a França nas grandes penalidades.

O seleccionador italiano, Marcello Lippi, falou do “coração enorme” da sua equipa, após a vitória sobre a França no desempate por grandes penalidades, que valeu a conquista do Campeonato do Mundo.

Felicidade
Os “azzurri” mostraram nervos de aço e levaram a melhor no desempate após 120 minutos de equilíbrio no Olympiastadion de Berlim, que terminaram empatados a uma bola. A Itália ganhou 5-3 nas grandes penalidades, tendo David Trezeguet falhado para os franceses e Fabio Grosso convertido o penalty decisivo. "Tenho que agradecer a todos os jogadores”, disse Lippi. "Este é o momento mais feliz da minha carreira. Estamos todos muito felizes. Dedico esta vitória à minha família. Os jogadores tiveram um coração enorme, muito carácter e personalidade”.

“Enorme lucidez”
"Já ganhei a UEFA Champions League e muitos títulos na Serie A, mas nunca senti nada disto, pois é completamente diferente. Na segunda parte acusámos algum cansaço e havia sempre a possibilidade de podermos ganhar numa bola parada, ou num momento de inspiração, pois sabíamos que tínhamos jogadores para isso. A seguir vieram as grandes penalidades, onde provámos estar à altura e mostrámos enorme lucidez, o que não era fácil”.

Despedida de Zidane
Sublinhado com o fogo-de-artifício à volta do estádio, o capitão italiano Fabio Cannavaro ergueu o troféu colocando um ponto final neste Mundial, depois de 64 jogos disputados por toda a Alemanha. O encontro de domingo deu o quarto título aos transalpinos e privou a França do seu segundo, oito anos depois da vitória conseguida em casa. A final ficou marcada ainda pela expulsão do número 10 da França, Zinédine Zidane, que assim se despediu da pior maneira dos relvados, na sequência de uma cabeçada no peito do defesa italiano Marco Materazzi.

Confiança na vitória
"Mantive o que disse no início - apenas a vitória interessa”, disse o seleccionador francês, Raymond Domenech. "Podemos afirmar que o que fizemos foi bom, mas o facto é que a campeã é a Itália”. Zidane colocou a França na frente do marcador, graças a um penalty, convertido logo aos sete minutos de jogo, mas Materazzi empatou, de cabeça, 12 minutos depois. Mas a última palavra pertenceu a Grosso, uma das revelações da prova. "Marquei o último penalty porque queríamos que os habituais marcadores o fizessem primeiro”, afirmou. "Nunca se tem certezas quando se vai marcar um penalty, mas queríamos muito ganhar. É de facto preciso ser uma grande equipa para conseguir ganhar o Campeonato do Mundo. A festa vai ser longa".

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