Popp recorda euforia da Alemanha
sábado, 22 junho 2013
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Actualmente uma das estrelas da modalidade, Alexandra Popp recorda como o êxito na fase final do EURO Feminino de Sub-17 de 2008 lhe deu enorme impulso no início da carreira.
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A ponta-de-lança Alexandra Popp, da Alemanha, vai sentir a frustração de estar ausente do Campeonato da Europa Feminino de 2013, a disputar no próximo mês, devido a lesão, mas o Europeu Feminino de Sub-17, cujo início acontece na terça-feira, pode trazer-lhe boas recordações.
Recentemente convertida de defesa-esquerda a flanqueadora, Popp inspirou a selecção germânica ao triunfo na edição inaugural da prova, em Nyon, na Suíça, há cinco anos, em que o golo marcado na vitória de 3-0 sobre a França na final elevou a sua conta pessoal da temporada para 11.
“Foi fantástico ter êxito com essa equipa, com o excelente ‘staff’ técnico e com todos os outros membros do grupo, especialmente porque se tratou do primeiro título importante da minha carreira", disse Popp, de 22 anos, ao UEFA.com. “Foi bastante divertido.”
“O estádio estava cheio, jogámos contra a França. Foi muito equilibrado até conseguirmos o primeiro golo, o que abriu completamente o jogo – a partir daí tudo se revelou mais fácil e a partida pendeu para o nosso lado. Foi divertido, mostrámos enorme espírito e paixão, e é assim que normalmente se consegue ser bem-sucedido.”
Popp tornou-se jogadora ainda mais influente e ganhou a bota de ouro ao ajudar na vitória da Alemanha no Mundial Feminino de Sub-20 de 2010, realizado em casa, antes de liderar a equipa no evento sénior realizado no ano seguinte. Também venceu a Taça UEFA de 2009 pelo FCR 2001 Duisburg e a UEFA Women's Champions League, no mês passado, ao serviço do VfL Wolfsburg, e credita a possibilidade do destaque inicial ao êxito nos Sub-17.
“É certamente muito importante”, disse. “Depois do Campeonato da Europa Feminino de Sub-17 disputámos o Mundial [Feminino de Sub-17] na Nova Zelândia, e também havia excelente espírito de equipa, embora no final tenhamos ficado apenas no terceiro lugar. Mas é determinante para o desenvolvimento e para ganhar experiência, para ser exigente consigo próprio, e levar esses esforços para a equipa, a qual se pode ajudar como parte de um todo. Se essa união resultar bem, da cabeça aos pés, então é possível atingir o sucesso.”
Pela primeira, a Alemanha falhou a presença na fase final de Sub-17 – o derradeiro evento com quatro equipas, em Nyon, antes de a competição duplicar os participantes –, no entanto, Popp tem uma mensagem para os contendores deste mês, Bélgica, Polónia, Suécia e Espanha. “Penso que todas as jogadores devem querer participar num torneio como este, porque tudo pode terminar muito mais depressa do que pensamos, referiu.