Women's Champions League: jogadoras a ter em conta na segunda mão das meias-finais
terça-feira, 22 de abril de 2025
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Destacamos quatro jogadoras que procuram inspirar as suas equipas no domingo.
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A segunda mão das meias-finais da UEFA Women's Champions League realiza-se este domingo, ocasião para destacarmos quatro jogadoras que procuram inspirar os seus clubes a chegar até à final de Lisboa.
Vanessa Gilles (Lyon)
O Lyon vai defender uma vantagem de 2-1 em casa contra o Arsenal no domingo, e com as Gunners a ostentarem opções ofensivas da qualidade de Alessia Russo, Beth Mead, Mariona Caldentey, Caitlin Foord, Frida Maanum, Chloe Kelly e Stina Blackstenius, defender é a palavra-chave. Normalmente, quando as palavras "Lyon" e "defender" combinam, "Wendie" e "Renard" surgem logo a seguir, mas uma lesão no pé deixou a jogadora no banco de suplentes no primeiro jogo. A defesa canadiana Gilles, porém, esteve presente e foi crucial para a vitória.
A jogadora de 29 anos está emprestada ao Lyon pelo Angel City desde Setembro de 2022, tendo jogado anteriormente em França, no Bordeuaux. Medalha de Ouro Olímpica em 2021 pelo Canadá, Gilles combina força física, capacidade aérea e astúcia posicional.
Alessia Russo (Arsenal)
Russo superou a lesão sofrida ao serviço da selecção para começar contra o Lyon na semana passada, tendo cabeceado à barra no primeiro tempo e frustrada por Gilles e companhia. Contudo, a avançada inglesa não sofreu muitas frustrações pelo Arsenal esta temporada, com um total de 18 golos, incluindo sete na Champions League.
Entre os golos apontados, inclui-se um bis na vitória por 3-0 contra o Real Madrid, que garantiu ao Arsenal a reviravolta de uma desvantagem de dois golos no jogo da primeira mão, tendo avançado para esta meia-final. O seu trabalho árduo e altruísmo são combinados com finalizações mortais, e isso será crucial quando o Arsenal tentar negar ao Lyon uma 12ª aparição na final e enviar as Gunners para a sua primeira decisão desde 2007.
Guro Reiten (Chelsea)
O Chelsea precisa de inverter a desvantagem de 4-1 contra o Barcelona e, embora Lauren James e Sam Kerr estejam entre as lesionadas, as londrinas têm muitos recursos alternativos no ataque. Entre as mais valias está a ala norueguesa Reiten, que há pouco tempo recuperou a plena forma e que costuma ser a jogadora das grandes ocasiões do Chelsea.
Só esta época, marcou em casa contra o Manchester City, Manchester United, Arsenal e Real Madrid (só que o jogo do United não foi em Stamford Bridge) e também marcou no segundo jogo da meia-final de 2022/23 contra o Barcelona, em Camp Nou (embora o empate a uma bola não tenha sido suficiente para o Chelsea). A versátil avançada, geralmente posicionada na esquerda, não tem apenas ténica mas também a atitude que pode torná-la uma parte crucial de qualquer remontada.
Clàudia Pina (Barcelona)
O marcador estava apenas 1-0 para o Barcelona quando Pina entrou em campo a 24 minutos do final do jogo da primeira mão. Dois golos e uma assistência depois, da jogadora de 23 anos, e o Barcelona assumiu o comando total da partida, aumentando a vantagem de Pina como melhor marcadora da prova, com nove golos (também marcou dois golos vinda do banco na vitória sobre o Wolfsburg nos quartos-de-final).
Pina, cuja destreza ofensiva era evidente quando subiu nas camadas jovens do Barcelona, tem contribuído consistentemente para o sucesso da equipa, apesar da feroz competição. Após o jogo da primeira mão, Irene Paredes disse ao UEFA.com: "Clàudia Pina é uma acima da média. Tudo o que faz, fá-lo muito, muito bem. Aceita quando está no banco, mas os seus golos dão-nos vida."