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Renée Slegers e o seu percurso desde a academia do Arsenal a treinar a equipa na final da Women's Champions League

"Vai ser muito especial", disse Slegers à UEFA antes da final da UEFA Women's Champions League do Arsenal contra o Barcelona.

A treinadora do Arsenal,  Renée Slegers
A treinadora do Arsenal, Renée Slegers Arsenal FC via Getty Images

A última vez que o Arsenal participou numa final da UEFA Women’s Champions League, em 2007 (então chamada Taça UEFA Feminina), Renée Slegers era uma centrocampista de 18 anos que estava a chegar ao fim de um ano importante na academia do clube.

Actualizações sobre o Arsenal-Barcelona

Avançando no tempo até aos dias de hoje, o a treinadora neerlandesa prepara-se para orientar as Gunners em nova presença na final, em Lisboa, frente ao Barcelona, apenas quatro meses depois de ter sido apresentado como treinadora principal a título definitivo.

Em declarações à UEFA, Slegers reflecte sobre o seu tempo no Arsenal até ao momento e olha para o formidável desafio imposto pelo atual campeão Barça.

Sobre as suas memórias da caminhada de 2007 do Arsenal rumo à glória

Cheguei aqui com 17 anos, para um novo país, uma nova cultura, falando outra língua. Foi uma grande mudança, que penso que me desenvolveu enquanto ser humano. As grandes memórias são de ter sido treinada por Emma Hayes e Kelly Smith. Aprendi muito com elas, uma visão totalmente diferente sobre o futebol e a cultura do futebol inglês.

Não participei nas celebrações da final, mas deve ter sido muito importante para elas e, claro, na equipa ainda temos a Kelly a trabalhar connosco, e ela tem-nos contado as suas memórias. É muito inspirador tê-la perto de nós.

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Sobre o seu estilo enquanto treinadora e as suas influências

Sempre fui tranquila como jogadora, mesmo tendo um temperamento forte. Acho que esta é a melhor forma de me apresentar porque cria um ambiente em que todos podem estar calmos. Portanto, é esse o papel que quero desempenhar na equipa. O importante é conquistar as jogadoras e conectar-se com elas. É isso que nos torna fortes no momento.

A Sarina Wiegman foi uma inspiração para mim porque acho que teve de lutar muito para conseguir uma posição de treinadora naquela altura. E, mesmo lutando por isso, manteve-se fiel a si mesma e autêntica na forma como era e no seu estilo de liderança. Isso inspirou-me muito.

Sobre a campanha desta época na Women's Champions League

Não foi nada fácil. Tivemos de recuperar de muitas situações difíceis, de contratempos, mas a persistência da equipa e o facto de continuarmos a acreditar foram essenciais para nós. Fizemos coisas mágicas e realmente boas sob muita pressão.

A recuperação contra o Real Madrid e a recuperação contra o Lyon fora de casa, penso que isso mostra aquilo de que somos capazes enquanto equipa e foram exibições de altíssimo nível. Estou muito orgulhosa disso.

Sobre os desafios que o Barcelona vai representar

Respeitamo-las muito como equipa. São todas jogadoras muito inteligentes e tecnicamente capazes, por isso será um grande desafio para nós. Penso que é um desafio que ainda não enfrentámos no campeonato nem na Europa. Vamos tentar replicar o máximo de momentos possível nos treinos e preparar-nos para tudo o que está para vir.

Mas quando chegar o momento, será especial. Sabemos o que o Barcelona fez esta época e nos últimos tempos. Mas nunca entramos em campo e jogamos sem acreditar que podemos vencer o adversário, caso contrário não fazia sentido.

O sonho de erguer o troféu

Sei o quanto isso significaria para o clube no seu todo, vai muito além do que significaria para mim. Acabei de chegar a este cargo, fui apenas uma pequena parte do percurso que o clube está a fazer. E há tantas pessoas que trabalham há tanto tempo para levar a equipa até onde está agora.

E olhando também para a perspetiva dos jogadores, elas trabalham muito e penso que desde muito jovens sonham com isto: chegar ao mais alto nível. Sonha-se em jogar a este tipo de finais, por isso estamos muito orgulhosas de termos chegado até aqui.