Paris Saint Germain 3-0 Häcken (total: 5-1): Anfitrãs seguem para as meias-finais

Tabitha Chawinga abriu o marcador com um belo golo, Korbin Albert dilatou a vantagem com um disparo fantástico e Marie-Antoinette Katoto fechou, de cabeça, a contagem no Parc des Princes, permitindo ao Paris Saint Germain voltar a bater o Häcken nos quartos-de-final da UEFA Women's Champions League e apurar-se com um total de 5-1.

O jogo em poucas palavras: Paris sela apuramento com vitória categórica

A tarefa de colocar fim à excelente forma do Paris em casa parecia uma perspectiva assustadora até para uma equipa do Häcken conhecida pela sua resiliência, face à desvantagem de 2-1 trazida da primeira mão.

Apesar da vantagem na eliminatória, foram mesmo as anfitriãs a assumir as despesas do jogo na etapa inicial, com Amalie Vangsgaard a fugir pela direita e a servir Marie-Antoinette Katoto, cujo remate forte foi defendido por Falk.

Tabitha Chawinga tinha marcado o golo decisivo na vitória do Paris por 2-1 na primeira mão e foi ela a abrir desta feita o activo, mostrando toda a sua velocidade e potência com uma bonita finalização.

As visitantes tentaram depois dar um ar da sua graça, mas viram as adversárias fazerem valer ainda mais a sua maior experiência após o intervalo.

Falk ainda negou o golo a Katoto com umas uma defesa impressionante, mas não tinha como parar o magnífico remate de longa distância de Korbin Albert para fazer o 2- 0.

Katarzyna Kiedrzynek, guarda-redes do Paris Saint-Germain, não sofreu golos esta noiteUEFA via Getty Images

Katoto marcou mesmo o seu golo, fechando o placar a 16 minutos do fim, ao dar de cabeça o melhor seguimento a um cruzamento de Sakina Karchaoui. Segue-se uma meia-final 100 por cento francesa com o oito vezes campeão Lyon.

Melhor em Campo Visa: Grace Geyoro (Paris)

Grace Geyoro com o seu prémioUEFA via Getty Images

Reacções

Jocelyn Prêcheur, treinadora do Paris: “Foi um bom jogo; há muitos motivos para estar satisfeita. Não sofremos golos, marcámos três gols e ninguém se lesionou – é quase uma história perfeita. Conhecemos Lyon muito bem e estamos muito felizes por o irmos reencontrar. Da última vez venceram-nos aqui, no Parc des Princes, e estamos ansiosas pela oportunidade de nos desforrarmos. Claro que sabemos que vai ser difícil. Mas estamos muito entusiasmadas e motivadas para esse embate."

Katarzyna Kiedrzynek, guarda-redes do Paris: "Foi importante para nós vencer o jogo de hoje. Sinceramente, estamos muito orgulhosas pelos golos que marcámos, por termos vencido e por nos termos qualificado, porque não foi fácil. Já defrontámos o Lyon muitas vezes e penso que será mais um grande jogo. Elas jogaram muito bem contra o Benfica."

Mak Lind, treinador do Häcken: "O Paris esteve bem hoje. Tem jogadores de grande qualidade. Tivemos algumas oportunidades no primeiro tempo, mas não tivemos qualidade suficiente para fazer os golos que eram necessários. Quando sofremos o 1-0 ficou mais difícil para nós – e depois elas fizeram o 2-0 de forma fantástica. Se olharmos para trás, para toda a nossa campanha, podemos estar muito orgulhosos. Competimos contra equipas muito boas. Estar entre os oito melhores desta competição é algo de que nos podemos realmente orgulhar."

Estatísticas

• Chawinga marcou oito golos nas suas últimas dez partidas pelo clube.
• Apenas Kadidiatou Diani (7), do Lyon, e Salma Paralluelo (6), do Barcelona, marcaram mais que Chawinga (5) na competição nesta temporada.
• Esta foi a primeira vez que o Paris não sofreu golos em 14 jogos europeus.
• As parisienses apuraram-se em sete das últimas nove presenças em quartos-de-final.
• Estão invictas há 22 partidas em todas as competições (18 vitórias, 4 empates), tendo vencido cada um dos últimos 11 jogos em casa.

Equipas

Paris: Kiedrzynek; Le Guilly (Elimbi Gilbert 85), Gaetino, De Almeida, Karchaoui (Ebayilin 90+2); Geyoro, Baltimore (Fazer 81), Albert; Vangsgaard (Traore 81), Katoto, Chawinga (Folquet 90+2)

Häcken: Falk; Wijk, Rybrink, Luik, Junttila Nelhage; Fossdalsá Sørensen, Curmark (Grant 79); Bergström (Kosola 72), Kafaji (Csiki 79), Jusu Bah (Nildén 72); Schröder (Larisey 65)