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Final da Women's Champions League: conheça o Chelsea

Qual o perfil do clube e como chegou a esta fase? Analisamos o Chelsea ao pormenor.

DeFodi Images via Getty Images

Equipa

"Onze" provável: Berger; Charles, Bright, Eriksson, Andersson; Leupolz, Ingle, Ji; Harder; Kirby, Kerr

Castigadas: ninguém
Lesionada: Maren Mjelde

Perfil

"Ranking" de clubes da UEFA: 7
Presenças na final: 0

Caminhada rumo à final

Qualificação: Campeão inglês
16 avos-de-final: Benfica 8-0total
Oitavos-de-final: Atlético 3-1total
Quartos-de-final: Wolfsburgo 5-1total
Meias-finais: Bayern Munique 5-3total
Melhor marcadora: Fran Kirby (6)

Motivo pelo qual pode ganhar

O Chelsea celebra o golo decisivo de Fran Kirby frente ao Bayern nas meias-finais
O Chelsea celebra o golo decisivo de Fran Kirby frente ao Bayern nas meias-finaisChelsea FC via Getty Images

Nos últimos anos, o Chelsea investiu forte na equipa feminina, à semelhança do que acontece com a masculina. A esse propósito, a treinadora Emma Hayes disse: "O clube é o mesmo e a mentalidade também: vencer é a palavra de ordem".

Contratou Pernille Harder, Jogadora do Ano da UEFA pela segunda vez, e formou um ataque temível juntamente com Fran Kirby e Sam Kerr. Com esse poder de fogo ofensivo, solidez defensiva e abundância de opções, o Chelsea conseguiu eliminar três equipas que estiveram nos quartos-de-final na época passada e ganhar novamente o competitivo campeonato inglês.

Campanha até ao momento

Começou por afastar o estreante Benfica com duas vitórias concludentes, seguindo-se o Atlético, a equipa melhor classificada de entre as que não eram cabeças-de-série. Frente às espanholas, nem a expulsão madrugadora de Sophie Ingle travou o Chelsea, que contou com dois penalties defendidos por Ann-Katrin na primeira mão.

Conseguiu quebrar a maldição frente ao Wolfsburgo, que tinha afastado a formação inglesa em três das quatro campanhas anteriores. A guardiã Berger voltou a brilhar e quem também e destacou foi Harder, que marcou nas duas mãos frene à antiga equipa. Nas meias-finais, o Bayern infligiu uma rara derrota, mas no segundo jogo o Chelsea foi mais forte, com o golo de Kirby a fazer da avançada a melhor marcadora até ao momento.

Perfil táctico

Emma Hayes no momento em que o Chelsea garante o apuramento para a final
Emma Hayes no momento em que o Chelsea garante o apuramento para a finalChelsea FC via Getty Images

Nos jogos grandes esta época Kerr e Kirby costumam formar dupla de ataque, sendo que em 2021 foram responsáveis por 30 golos em 19 jogos, grande parte deles assistindo-se mutuamente. O meio-campo costuma ser em losango, com Harder no vértice ofensivo e Ingle no defensivo, cabendo a Ji So-yun e Melanie Leupolz ocuparem as laterais.

Magdalena Eriksson e Millie Bright comandam a defesa, ao centro, contando com a ajuda de Jonna Andersson e Jess Carter. Destaque também para Niamh Charles, avançada convertida a defesa e que pode actuar nas laterais. Na baliza está a indiscutível Berger, outro garante de solidez defensiva.

A treinadora: Emma Hayes: Emma Hayes

Hayes foi nomeada em 2012 e ganhou dez títulos nesse período, mais recentemente o campeonato nacional, no passado domingo. Ela fez parte da equipa técnica na única vez em que um clube inglês chegou à final desta competição, quando Vic Akers levou o Arsenal à vitória na Taça UEFA Feminina de 2006/07, e posteriormente trabalhou nos Estados Unidos, antes da chegada ao Chelsea.

Em declarações ao UEFA.com, a treinadora garantiu: "Nunca sentimos que o jogo acabou e sentimos, independentemente do resultado, que temos sempre uma oportunidade. Isso não acontece com frequência nas equipas, leva algum tempo a construir. Esta equipa é composta por um conjunto de campeãs e estamos na final com todo o mérito, porque conseguimos fazer exactamente o que precisávamos nos momentos certos."

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