Wolfsburgo - Lyon: Antevisão da final da Women's Champions League
quarta-feira, 25 de maio de 2016
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Gérard Precheur pediu às jogadoras do Lyon para controlarem as suas emoções na final de Reggio Emilia frente ao Wolfsburgo, equipa que as derrotou no jogo decisivo em 2013.
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- Wolfsburgo e Lyon reeditam final de 2013, ganha pelo clube alemão por 1-0
- Ambos os clubes procuram erguer o troféu pela terceira vez, naquela que será a sexta final franco-alemã em sete anos
- Wolfsburgo sem Caroline Graham Hansen, Julia Simic e Noelle Maritz
- Último jogo pelo Lyon para Lotta Schelin, Louisa Necib e Amandine Henry
- Árbitra: Katalin Kulcsár (Hungria)
- Obtenha o programa oficial do jogo
Três anos após o Wolfsburgo, estreante na altura, ter batido o então detentor do troféu por 1-0 na final da UEFA Women's Champions League, em Londres, os dois clubes voltam a encontrar-se num jogo decisivo, desta feita em Reggio Emilia, Itália.
Adivinha-se um confronto equilibrado, uma vez que cinco das últimas seis finais foram disputadas entre clubes franceses e clubes alemães e nenhuma foi decidida por mais do que dois golos de diferença.
O Wolfsburgo não pode contar com a ponta-de-lança Caroline Graham Hansen, a centrocampista Julia Simic e a defesa Noelle Maritz. Do lado do Lyon, a centrocampista Claire Lavogez estava ausente desde Março, mas voltou aos relvados no sábado, frente ao Montpellier.
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- Declarações:
Ralf Kellermann, treinador do Wolfsburgo
Em 2013 o Lyon subestimou-nos, mas agora nós já nos afirmámos como um grande clube europeu. Vai ser um jogo muito difícil e equilibrado. Talvez o Lyon tenha algum favoritismo, porque teve oportunidade de apresentar o mesmo "onze" de forma consistente ao longo da época. Nós temos várias jogadoras lesionadas há já algum tempo mas, felizmente, desde a lesão de Julia Simic que mais ninguém se magoou, pelo que temos à disposição a mesma equipa que bateu o Frankfurt [nas meias-finais].
Gérard Precheur, treinador do Lyon
Como treinador tenho de olhar para o presente. Não me interessa o que aconteceu no passado. Há que ter a atitude certa para um jogo como este. Fala-se muita coisa antes de uma grande final como esta – de vingança, da rivalidade franco-alemã –, mas como treinador cabe-me pensar apenas no que acontece dentro de campo. Preciso que a minha equipa se apresente a 100 por cento das suas capacidades, como o fez ao longo de toda a temporada.
- Época nacional
Wolfsburgo
O Wolfsburgo não começou bem a época e nunca conseguiu recuperar realmente, ainda assim, acabou por conseguir chegar ao segundo lugar, embora a dez pontos do campeão Bayern. E, no sábado, revalidou a conquista da Taça da Alemanha com uma vitória sobre o Sand.
Lyon
O Lyon somou a quinta "dobradinha" consecutiva e terminou o campeonato com três pontos de vantagem sobre o Paris. Em 22 jogos, ganhou 19 e empatou três.
- Factos importantes
Lyon em melhor forma
O Lyon não perde há 48 jogos oficiais. O Wolfsburgo tem estado bem desde a paragem de Inverno, mas a derrota por 4-0 em casa do Turbine Potsdam, no início do mês, é motivo para preocupação, sobretudo tendo em conta a ausência de Hansen – a sua melhor marcadora na Europa esta época.
Flexibilidade do Wolfsburgo
Embora o "onze" do Wolfsburgo tenha mudado mais desde a final de 2013, em comparação com o do Lyon, a turma alemã mantém o treinador Ralf Kellermann, o homem que encontrou maneira de contrariar o favoritismo do Lyon em Stamford Bridge e que parece capaz de o fazer de novo, ainda para mais com jogadoras versáteis como Lara Dickenmann e Alex Popp às suas ordens.
Schelin, Henry e Necib querem despedir-se em grande
Lotta Schelin, melhor marcadora de sempre do clube na prova, vai despedir-se do Lyon nesta final e quererá dizer adeus com a conquista de um troféu europeu. O mesmo é verdade para Amandine Henry e Louisa Necib, igualmente de partida.
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• 2015/16: estatísticas da temporada
- Jogadoras a seguir
Wolfsburgo: Lara Dickenmann
Dickenmann chegou ao Wolfsburgo proveniente precisamente do Lyon no Verão passado, juntamente com Élise Bussaglia, e a suíça não tardou a tornar-se numa peça importante do jogo da formação alemã.
Lyon: Ada Hegerberg
Schelin pode estar de saída, mas continuará a ser uma jogadora escandinava a liderar o ataque do Lyon. Na sua segunda temporada no cluibe, Hegerberg, de 20 anos, soma 53 golos em 33 jogos oficiais, 12 deles na presente edição desta UEFA Women's Champions League.
- Finais entre equipas francesas e alemãs
2010: Turbine Potsdam (GER) 0-0, 7-6 nos penalties Lyon (FRA), Getafe
2011: Lyon (FRA) 2-0 Turbine Potsdam (GER), Fulham
2012: Lyon (FRA) 2-0 FFC Frankfurt (GER), Munique
2013: Wolfsburgo (GER) 1-0 Lyon (FRA), Chelsea
2014: Wolfsburgo (GER) 4-3 Tyresö (SWE), Lisboa
2015: FFC Frankfurt (GER) 2-1 Paris Saint-Germain (FRA), Berlim
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• História da competição
- Para terminar...
Hegerberg marcou já 12 golos na competição esta temporada e está a dois do recorde de golos numa só edição da prova, partilhado por Conny Pohlers (Turbine Potsdam, 2004/05), Margrét Lára Vidarsdóttir (Valur Reykjavík, 2008/09) e Célia Šašić (Frankfurt, 2014/15).