Paris na final após cessar reinado do Wolfsburgo

• Paris atinge a sua primeira final após acabar com reinado do Wolfsburgo
• Equipa francesa apura-se apesar da derrota em casa com as actuais campeãs
• Aurélie Kaci aumenta a vantagem da primeira mão
• Martina Müller e Zsanett Jakabfi marcam para as visitantes mas não é o suficiente
• O Paris defronta o Frankfurt, na final de Berlim, a 14 de Maio

O Paris Saint-Germain fez história ao qualificar-se pela primeira vez para a final da UEFA Women's Champions League, isto apesar de ter perdido em casa pela margem mínima, na segunda mão da meia-final, acabando com o reinado das actuais campeãs do VfL Wolfsburg.

As expectativas da equipa alemã de conseguir três títulos consecutivos na prova sofreu um duro golpe quando Aurélie Kaci aumentou a vantagem de 2-0 que o Paris trazia da primeira mão. Os golos na segunda parte de Martina Müller e Zsanett Jakabfi proporcionaram um final de partida tenso, com as locais a aguentarem a pressão e a carimbarem o encontro na final, em Berlim, com o 1. FFC Frankfurt, a 14 de Maio.

A precisar de um início rápido para ajudar a reverter a derrota sofrida no primeiro jogo, Yuki Ogimi foi incapaz de marcar para a equipa de Ralf Kellermann, em cima da marca de grande penalidade, após um cruzamento. A equipa de Farid Benstiti respondeu segundos depois, punindo a formação alemã com o golo inaugural, numa arrancada de Kaci rumo à área, culminada com um remate que bateu Almuth Schult.

Tal forçou o Wolfsburgo a intensificar a sua pressão, tendo dominado em largos períodos da primeira parte sem, contudo, ser capaz de contornar a defesa adversária. No recomeço deu-se mais do mesmo com Alexandra Popp a ver, por várias vezes, ser-lhe negado o golo para os “wolves”, quer pela qualidade das intervenções da defesa do Paris quer por uma intervenção extraordinária de Katarzyna Kiedrzynek. As campeãs recolocaram-se na disputa da eliminatória aos 71 minutos, quando a suplente Müller desviou um remate de Verena Faisst para dentro da baliza, com a jogadora de 35 anos a promover, três minutos depois, a reviravolta, assistindo Jakabfi que já no interior da área voltou a bater Kiedrzynek.

Tal reacção, gerou um final de partida frenético, com o Wolfsburgo a ir para cima das adversárias, sabendo que mais um golo as colocaria na final, mas o Paris aguentou e foram suas as celebrações no Stade Charléty, com o clube da capital na esperança de se tornar no segundo emblema francês a levantar o troféu, depois do bicampeão Olympique Lyonnais.