Damková pronta para o desafio do Lyon-Potsdam
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Sumário do artigo
Dagmar Damková vai juntar a final da UEFA Women's Champions League a uma longa lista de jogos importantes que dirigiu ao longo da carreira e está determinada em fazer boa figura.
Conteúdo media do artigo
Corpo do artigo
Esta quinta-feira, Dagmar Damková vai acrescentar mais um capítulo a uma brilhante carreira ao arbitrar, em Londres, a final da UEFA Women's Champions League, entre o Olympique Lyonnais e o 1. FFC Turbine Potsdam.
Esta competição tem sido importante para a árbitra checa de 36 anos que, depois de dirigir a segunda mão da final de 2006 – em que o Potsdam perdeu o título europeu para as rivais alemãs do 1. FFC Frankfurt – foi nomeada para arbitrar a final feminina dos Jogos Olímpicos de 2008, em Pequim, e a final do Campeonato do Europa Feminino do ano seguinte.
Damková conversou com o UEFA.com depois de fazer um treino de adaptação em Craven Cottage, Fulham, na companhia da equipa de arbitragem que é constituída pelas compatriotas Adriana Šecová e Lucie Ratajová, árbitras assistentes, e Jana Adámková, quarta árbitra.
UEFA.com: O que sente por ter sido nomeada para a final?
Dagmar Damková: É excelente, perfeito. Como sempre, vou dar o máximo para que se seja uma noite perfeita para todos. Ficarei contente se as pessoas disserem que a equipa de arbitragem fez um bom trabalho.
UEFA.com: De todos os jogos que já arbitrou, qual foi o que a marcou mais?
Damková: Todas as finais que dirigi, no UEFA Women's EURO 2009, na Finlândia, e nos Jogos Olímpicos de Pequim, mas também não posso esquecer a final da antiga Taça UEFA Feminina. Era uma final a duas mãos, mas também foi excelente. A final da Taça da República Checa masculina de 2006, entre o AC Sparta Praha e o FC Baník Ostrava, foi outro marco importante. É bom recordar todas estas finais.
UEFA.com: É importante ter a seu lado três compatriotas?
Damková: É bom e estou muito satisfeita por estarem aqui comigo, mas estou habituada a trabalhar com outros árbitros assistentes, de países diferentes, por isso não considero algo fundamental.
UEFA.com: O facto de ter deixado de ser professora a tempo inteiro teve influência na sua carreira na arbitragem?
Damková: Sim, tenho mais tempo para treinar e mais tempo para me concentrar antes dos jogos. Agora estou sempre livre e posso ser chamada a qualquer momento para arbitrar um jogo. É sempre bom estar disponível.
UEFA.com: O futebol feminino tem vindo a tornar-se cada vez mais profissional desde que recebeu as insígnias da FIFA, em 1999. Isso também se aplica às árbitras?
Damková: Sim, claro. Considero que ambas as coisas estão interligadas com o futebol, que agora é mais rápido. Beneficiamos de muitos cursos e seminários. Há muito material para a nossa formação e assistimos a muitas palestras. Evoluímos muito.