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Frankfurt completa "hat-trick"

1. FFC Frankfurt 3-2 Umeå IK (total: 4-3)
A equipa alemã tornou-se na primeira formação a vencer a Taça UEFA Feminina pela terceira vez.

O Frankfurt fez a festa
O Frankfurt fez a festa ©Getty Images

As alemãs do 1. FFC Frankfurt tornaram-se na primeira equipa a conquistar a Taça UEFA Feminina pela terceira vez, após terem levado a melhor sobre as suecas do Umeå IK na segunda mão da final, perante uma assistência-recorde de 27,640 espectadores.

Recordes quebrados
Um empate (1-1) na Suécia entre as únicas equipas que venceram a prova em mais de uma ocasião levou a emoção e a decisão para a segunda mão, que teve lugar no principal estádio de Frankfurt. Conny Pohlers cedo colocou as anfitriãs na frente do marcador, aos sete minutos, antes de voltar a marcar pouco antes do intervalo. Apesar de Lisa Dahlqvist ter reduzido de grande penalidade, um livre directo de Petra Wimbersky rapidamente selou a vitória das germânicas, apesar de um derradeiro tento de Frida Östberg, para gáudio de uma assistência que era mais do que o dobro da verificada em qualquer outro jogo da competição e que era superior em cinco mil espectadores ao anterior recorde em jogos com equipas alemãs de futebol feminino.

Oportunidade de Wimbersky
Com uma equipa titular sem alterações relativamente ao encontro da semana anterior, o Frankfurt passou o primeiro teste, que era o de conseguir estar 12 segundos sem sofrer um tento (algo que tinha acontecido na primeira mão). Com efeito, as alemãs ficaram perto de se adiantarem no marcador logo aos dois minutos, quando Kerstin Garefrekes fez um cruzamento do lado direito, ao qual Wimbersky correspondeu com um remate de primeira, que foi travado pelas pernas da guardiã Ulla-Karin Rönnlund.

Golo de Pohlers
Contudo, Pohlers conseguiu imitar o feito da primeira mão, ao voltar a marcar bem cedo, desta vez ladeando Johanna Frisk antes de bater Rönnlund, quando estavam decorridos sete minutos. Pohlers, que marcara cinco golos nas duas finais disputadas pelo seu clube anterior, o 1. FFC Turbine Potsdam, frente ao Djurgårdens/Älvsjö e ao Frankfurt, assim como o tento da igualdade na semana passada, rematou, de seguida, por cima.

Defesas decisivas
A meio da primeira parte, o Umeå já havia estabilizado o seu jogo e quase conseguiu o empate de uma forma algo bizarra: a guardiã do Frankfurt, Silke Rottenberg, avançou no terreno para interceptar um passe para Marta, mas a bola sobrou para a brasileira, que foi desarmada por Tina Wunderlich. O cruzamento de Marta foi então desviado de cabeça por Mama Yamaguchi, que proporcionou a defesa de Rottenberg. O Frankfurt sacudiu a pressão, com Birgit Prinz a obrigar a Rönnlund a uma defesa à "queima-roupa".

Segundo golo
Uma lesão de Rottenberg proporcionou, na segunda parte, a estreia nas competições europeias da guarda-redes suplente Stephanie Ullrich, que estivera no banco do Potsdam quando Pohlers e Wimbersky marcaram na final de 2005, ao serviço do antigo clube. A segunda parte começou numa toada bastante calma, mas dez minutos após o reatamento, Pohlers voltou a marcar, ultrapassando três adversárias e batendo Rönnlund com um remate junto ao poste mais próximo.

Breves esperanças
O Umeå conheceu uma réstea de esperança aos 68 minutos, quando Marta foi derrubada na área por Gina Lewandowski, tendo Lisa Dahlqvist convertido a respectiva grande penalidade com competência. As líderes da Liga alemã responderam rapidamente e um cruzamento-remate de Alexandra Krieger só não resultou no 3-1 devido aos punhos de Rönnlund e à cabeça de Östberg. Mas Rönnlund já nada pôde fazer relativamente ao livre directo de Wimbersky, cobrado com violência e precisão da quina da área.

Final emotivo
A sete minutos do final, Östberg reduziu a diferença com um remate rasteiro, com o qual fez a bola passar através de um mar de pernas. E, apesar de Marta ter ficado perto de marcar de livre directo e de Bachmann ter acertado na parte superior da trave, as suecas não puderam impedir o Umeå de sofrer a sua terceira derrota num recorde de cinco presenças em finais, o que possibilitou que a Alemanha visse uma equipa sua vencer a prova pela quarta vez em sete edições.