Rui Jorge e o Portugal - Espanha: "Grande jogo em perspectiva"
segunda-feira, 19 de junho de 2017
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"Grande jogo em perspectiva", disse Rui Jorge ao UEFA.com sobre o aguardado duelo ibérico desta terça-feira entre Portugal e Espanha na segunda jornada do Grupo B do EURO Sub-21, em Gdynia.
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Não há volta a dar, é o encontro de que se fala! Apesar do historial antigo de ambos os países nos Sub-21, a partida desta terça-feira no Estádio de Gdynia, relativa à segunda jornada do Grupo B do Campeonato da Europa de Sub-21 da UEFA de 2017, será apenas o quarto embate oficial entre Portugal e Espanha.
"Grande jogo em perspectiva" foi como Rui Jorge, seleccionador lusitano, definiu, em conversa com o UEFA.com, o duelo entre os rivais ibéricos, a atravessarem momentos de forma empolgantes.
Se Portugal não perde oficialmente na categoria há pouco mais de cinco anos e oito meses, desde 11 de Outubro de 2011 (derrota na Rússia, por 2-1, no apuramento para a edição de 2013), os espanhóis – quatro vezes vencedores da competição – fizeram uso de todo o seu poder ofensivo na goleada de abertura ante a ARJ Macedónia, por 5-0, com Marco Asensio em destaque com três golos.
Sobre o o significado do duelo ibérico com a Espanha e o que espera do jogo...
Este jogo não significado especial nenhum, a não ser o facto de ser contra uma equipa fantástica, reconhecida por todos como uma das melhores e com melhor qualidade de jogo. A importância é essa, é estar numa fase final com um grande jogo em perspectiva e podermos fazer parte dele.
Sobre os 5-0 da Espanha de Marco Asensio à Macedónia e as fragilidades do adversário que podem ser exploradas...
É evidente que a Espanha é uma equipa muito difícil de defrontar, com uma grande qualidade. Fez uma boa exibição contra a Macedónia, mas já sabíamos da sua enorme qualidade e continuamos a saber. Estamos preparados para os defrontar.
Sobre o gostou menos na vitória de Portugal sobre a Sérvia e não quer ver repetida frente à Espanha...
Acho que tivemos momentos em que a nossa qualidade permite-nos fazer mais quando em posse de bola do que àquilo que fizemos. Perdemos demasiados passes do que é normal na nossa equipa e era uma coisa que eu gostava de ver melhorada. Gostaria de manter muitas outras, como a consistência defensiva e a nossa organização.
Sobre as eventuais contas finais do grupo rumo às meias-finais...
Há grupo que compete depois de nós e que pode jogar com os nossos resultados em função daquele que precisar. É apenas isso: poder marcar mais ou menos golos, arriscar mais para ganhar ou não.