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Jogador de Ouro do EURO Sub-21 de 2013: Thiago Alcántara

Influente na vitória da Espanha em 2011, Thiago Alcántara teve papel ainda mais importante dois anos depois.

Thiago Alcántara era a imagem da felicidade depois da vitória, pela segunda vez, num Europeu de Sub-21
Thiago Alcántara era a imagem da felicidade depois da vitória, pela segunda vez, num Europeu de Sub-21 ©Getty Images

Thiago Alcántara tinha já hábitos ganhadores antes do começo da edição de 2013 do Campeonato da Europa de Sub-21, em Israel. O médio cresceu orientado pelo seu pai, Mazinho, campeão do Mundo em 1994, pelo Brasil e venceu quatro campeonatos de Espanha e uma UEFA Champions League enquanto jogador do FC Barcelona.

Com efeito, depois de marcar na vitória da Espanha, por 2-0, sobre a Suíça, na final do Europeu de Sub-21 em 2011, disputado na Dinamarca, o médio de 22 anos foi a peça fundamental à volta da qual o seleccionador Julen Lopetegui construiu a equipa de 2013. Thiago foi escolhido como capitão e foi o maestro do meio-campo espanhol, onde também pontificavam nomes como os de Isco e Cristian Tello. "La rojita" começou da melhor maneira a defesa do título, ao vencer a Rússia no Grupo B, graças a um livre de pé direito batido por Thiago, que encontrou a cabeça de Álvaro Morata.

Mais um bom desempenho valeu à Espanha a eliminação da Alemanha, a que se seguiu uma grande partida e um triunfo por 3-0 sobre a Holanda, resultado que valeu aos comandados de Lopetegui a vitória no grupo. Thiago saiu a 11 minutos do fim no encontro frente à selecção laranja - os únicos minutos que falhou em todo o torneio - sendo poupado para brilhar bem alto na meia-final contra a Noruega e depois na final.

O "playmaker" evidenciou todo o seu potencial na final de Jerusalém, ao fazer o primeiro "hat-trick" numa final de um Europeu de Sub-21, na partida em que a Espanha derrotou a Itália por 4-2, mantendo assim o ceptro. Visão, talento e uma enorme capacidade de passe foram notados nos golos de Thiago – um de cabeça, outro de pé esquerdo e uma conversão calma e fria de uma grande penalidade - situação que o colocou acima de todos os outros.

Tratou-se de um desempenho que justificou o seu papel de número 10 da Espanha e, naturalmente, lhe valeu o título de jogador do torneio. Seguiu-se a transferência de Camp Nou para o FC Bayern München, com os vencedores de 2012/13 da UEFA Champions League a juntarem mais um grande talento ao seu já impressionante rol de centro-campistas.