Jogador de Ouro do EURO Sub-21 de 2011: Juan Mata
sexta-feira, 1 de julho de 2011
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Juan Mata integrou a selecção de Espanha vencedora do Campeonato do Mundo de 2010, mas foi no Campeonato da Europa de Sub-21 do ano seguinte que brilhou.
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Juan Mata partiu para o Campeonato da Europa de 2011 já com bastante reputação. Não só era o mais velho - com 23 anos - e mais experiente jogador da selecção espanhola, como era já uma das mais conceituadas figuras da sua equipa, o Valencia CF. Para além disso, juntamente com o capitão Javi Martínez, era um dos dois jogadores da selecção orientada por Luis Milla a ter erguido o título de campeão do Mundo um ano antes.
Independentemente do prestígio adquirido com o triunfo de Espanha no Mundial, a solitária aparição de Mata num só jogo na África do Sul foi certamente eclipsada pela contínua excelência exibida ao longo dos cinco encontros que disputou na península da Jutlândia. Actuando inicialmente sobre a esquerda - mas sempre com licença para vaguear pelo campo e trocar de posição com o médio-ofensivo Thiago Alcántara e com o outro extremo, Iker Muniain – , o ágil "camisola 10" de Espanha mostrou-se sempre um homem muito difícil de travar.
Para as defesas de Inglaterra, República Checa e Ucrânia no Grupo B, e depois as da Bielorrússia e da Suíça, respectivamente nas meias-finais e final, foi mesmo impossível travá-lo. Fosse a construir as jogadas ou as finalizá-las, Mata foi uma faísca sempre bem acesa na frente de ataque espanhola. Praticamente sozinho, lançou a Espanha rumo ao sucesso ao fazer a assistência para os dois primeiros golos de Adrián López na fase final, frente à República Checa. Depois, no decisivo embate da fase de grupos contra a Ucrânia, mostrou que também sabe concretizar, marcando num lance de um-contra-um antes de converter uma grande penalidade.
No total, Mata terminou com dois golos, duas assistências, uma eleição como Melhor em Campo Carlsberg e ainda a Bota de Bronze, como terceiro melhor marcador da prova, para além do título de campeão europeu de Sub-21, após a vitória sobre a Suíça, em Aarhus. Nada mau para 479 minutos de trabalho.