Espanha sagra-se campeã da Europa de Sub-21
sábado, 25 de junho de 2011
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A Espanha confirmou todo o favoritismo na final do Campeonato da Europa de Sub-21, batendo a Suíça por 2-0 graças aos tentos de Ander Herrera e Thiago Alcántara.
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A Espanha sagrou-se pela terceira vez campeã da Europa de Sub-21, depois de bater a Suíça por 2-0, na final disputada no Aarhus Stadion. Foi uma vitória esperada, daquela que foi a melhor equipa do torneio, que dominou os acontecimentos desde o apito inicial e que se adiantou no marcador ainda na primeira parte, no seu primeiro remate à baliza. Ander Herrera marcou de cabeça no minuto 36, resolvendo a final a nove minutos do fim, com Thiago Alcántara a marcar de livre a 35 metros da baliza, surpreendendo Yann Sommer.
A Espanha assumiu o favoritismo e, desde o apito inicial, manteve a postura habitual, apostando na posse de bola, com a Suíça a responder bem, nunca se atemorizando com o domínio espanhol. A final foi marcada nos instantes iniciais pelo calculismo de ambas as equipas, que apostaram nos mesmos "onzes" das meias-finais, sendo que, apenas no minuto 29, ocorreu a primeira ocasião de golo.
Após um longo lançamento de linha lateral, Xherdan Shaqiri, o único suíço que procurava abanar o jogo com as suas fortes arrancadas, disparou forte, à meia-volta, obrigando David de Gea a defesa apertada. A Espanha respondeu no minuto 36, quando Thiago Alcántara disparou de fora da área, com a bola a passar muito perto do poste.
Os comandados de Luis Milla chegaram ao golo no minuto 41, num lance em que bola viajou do pé de Thiago para Dídac Vila, na esquerda, com o lateral a efectuar um cruzamento bem medido para a cabeça de Herrera, que, vindo de trás, escapou à marcação e bateu Sommer, naquele que foi o primeiro golo sofrido pela Suíça na prova.
Para a segunda parte esperava-se uma resposta suíça, mas, tirando um remate de Innocent Emeghara, no minuto 52, sem grande dificuldade para De Gea, a Espanha continuou por cima, situação que obrigou o técnico suíço, Pierluigi Tami, a operar uma dupla substituição no minuto 54, não alterando, contudo, em nada a estrutura da equipa.
A Espanha continuava a dominar claramente os acontecimentos, ganhando cada vez mais confiança, em claro contraste com os suíços, que com o andar do relógio revelam-se incapazes de levar perigo à baliza de De Gea e que tinham grandes dificuldades em tirar a bola aos espanhóis, que, com espaço, jogavam como mais gostavam.
O mais perto que a Suíça esteve na segunda parte de chegar ao empate foi através de lances de bola parada. Primeiro no minuto 76, quando na sequência de um livre de Shaqiri, a bola sobrou para o recém-entrado Pajtim Kasami, que falhou por completo o cabeceamento e, no minuto seguinte, após outra falta batida pelo irrequieto número 10 suíço, o desvio de Timm Klose passou a rasar o poste mais distante.
A final ficou resolvida da melhor maneira, com um golo fantástico de Thiago Alcántara, que, ao ver Sommer ligeiramente adiantando, marcou tenso um livre a 35 metros da baliza, fazendo um chapéu de belo efeito.