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Tami pede Suíça ao "melhor nível"

Pierluigi Tami diz que a Suíça pode ter "elevado a sua qualidade de jogo" durante a caminhada serena até às meias-finais, mas terá que estar ao melhor nível frente à República Checa.

Pierluigi Tami avisou a Suíça que esta deve manter os níveis de concentração nas meias-finais
Pierluigi Tami avisou a Suíça que esta deve manter os níveis de concentração nas meias-finais ©UEFA.com

A Suíça pode ter-se apurado para as meias-finais do Campeonato da Europa de Sub-21, na sequência de um excelente momento de forma. Mas isso agora pouco importa, segundo o seu treinador, Pierluigi Tami, que avisou os seus jogadores que estes devem escrever "uma nova página" frente à República Checa.

Os suíços venceram o Grupo A com nove pontos e sem golos sofridos, mas agora vão enfrentar uma formação checa que Tami considerou antes do início do torneio com uma das candidatas à conquista do troféu.

Em declarações na véspera da meia-final de quarta-feira, em Herning, Tami disse: "Temos que virar uma nova página. É uma meia-final e existem 90 minutos, se calhar até mais, para serem jogados, para chegar à final. Não podemos pensar no que já fizemos, apenas centrar atenções neste próximo jogo."

"Disse no início do torneio que encarava a República Checa como uma das favoritas," acrescentou. "É forte física e tacticamente, por isso não estou surpreendido por a ver nas meias-finais. É uma equipa forte, mas à medida que o torneio avança temos elevado o nível do nosso jogo, e por esse motivo penso que vai ser um embate renhido."

Foi certamente equilibrado da última vez que estas duas equipas se defrontaram nos Sub-21 – num "play-off" de acesso à fase final de 2004, uma Suíça reduzida a dez jogadores levou a melhor no desempate por penalties, depois de dar a volta a uma derrota caseira com um triunfo por 2-1 fora.

Decorridos sete anos, a Suíça enfrenta uma equipa checa moralizada pela reviravolta nos instantes finais sobre a Inglaterra, no domingo, que garantiu o segundo lugar do Grupo B, atrás da Espanha. "Foi um grande impulso mental para o resto do torneio," disse o treinador Jakub Dovalil. Depois de ter escapado à eliminação, Dovalil exige agora mais dos seus jogadores, especialmente dos avançados, de modo a tentarem imitar o feito alcançado em 2002.

"Amanhã, vamos jogar ao ataque," afirmou o treinador. "Espero uma melhor exibição da parte da minha equipa. Na fase de grupos tivemos alguns problemas ofensivos. Espero que joguemos melhor amanhã." Para cumprir esse objectivo, Dovalil deve primeiro resolver a questão de quais os avançados a escolher. Regressou ao seu esquema preferido de 4-1-4-1 frente à Inglaterra, com Libor Kozák a actuar sozinho no ataque, em detrimento de Tomáš Pekhart, depois de uma experiência pouco feliz frente à Espanha, em 4-4-2.

O golo tardio de Pekhart aumentou as suas hipóteses de voltar a ser titular, apesar da inclusão de Jan Chramosta, também suplente-utilizado e com um golo marcado, poder levar a mais alterações tácticas. "Existe a possibilidade de novos jogadores integrarem o 'onze' inicial," disse Dovalil, que também deve decidir se volta a apostar em Lukáš Vácha, depois de ter cumprido castigo disciplinar – Lukáš Mareček alinhou no seu lugar frente à Inglaterra.

Tami também tem as suas próprias decisões para tomar, com Xavier Hochstrasser e Moreno Costanzo candidatos a substituir o castigado Granit Xhaka no meio-campo.

Independentemente do escolhido, o treinador acredita que o seu plantel tem qualidade para compensar a ausência de Xhaka: "Desde o início que disse que temos uma equipa de 23 jogadores. Temos atletas que nos seus clubes são titulares e aqui são suplentes, e não creio que isso vá alterar o equilíbrio da equipa." Com a sua primeira final Sub-21 em ponto de mira, o técnico espera que os jogadores lhe dêem razão.

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