Kondratyev aliviado, Sverrisson desolado
sábado, 11 de junho de 2011
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Georgi Kondratyev estava aliviado por a Bielorrússia ter concretizado as duas oportunidades de que dispôs e derrotado a Islândia, cujo treinador, Eyjólfur Sverrisson, admitiu que a sua equipa foi "castigada" pelas falhas na finalização.
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Georgi Kondratyev era um homem aliviado depois da exibição melhorada da Bielorrússia na segunda parte ter permitido a vitória por 2-0 sobre a Islândia, em jogo do Grupo A.
A Islândia estava a pressionar e Kolbeinn Sigthórsson dispôs de três ocasiões de golo para colocar os nórdicos em vantagem, antes de Aron Gunnarsson ter visto o cartão vermelho directo por uma falta na área sobre Stanislav Dragun, com Andrei Voronkov a converter o penalty. Maksim Skavysh aumentou a diferença a três minutos do fim, deixando o treinador da Islândia, Eyjólfur Sverrisson, a imaginar como o desfecho poderia ter sido diferente.
Georgi Kondratyev, treinador da Bielorrússia
Tal como imaginava, acabou por revelar-se um jogo muito duro. Os rapazes estiveram um pouco nervosos na primeira parte. Na defesa, resistimos bastante bem, mas no meio-campo não estávamos a realizar grandes progressos, por isso ao intervalo pedi-lhes que se esforçassem um pouco mais nesse aspecto.
Estou muito feliz por a equipa ter melhorado o seu nível de jogo na segunda parte e termos alcançado uma vitória muito importante. Como qualquer outro treinador, fiquei nervoso quando o adversário teve várias oportunidades seguidas para marcar e a Islândia é uma equipa que respeito profundamente.
Eyjólfur Sverrisson, treinador da Islândia
Tivemos, sem sombra de dúvidas, as melhores ocasiões de golo da partida e fomos castigados por não as termos aproveitado. Em fases finais de torneios como este não nos podemos dar a esse luxo e é muito decepcionante para nós, já que jogámos bem. Revelámos confiança com a bola nos pés e controlámos os acontecimentos. Mas a equipa não soube responder depois da expulsão e do penalty.
Queríamos jogar o nosso jogo e criar mais ocasiões a partir dos flancos, mas quando nos aproximávamos da área, a Bielorrússia fechava-se muito bem. Foi complicado, já que sentíamos que o jogo estava controlado. Agora precisamos de trabalhar o espírito de grupo, fazer com que os jogadores voltem a acreditar em si próprios – precisam de compreender que ainda assim realizaram uma boa exibição.
Depois temos que trabalhar as situações de desvantagem no marcador. Que é preciso acreditar nas nossas oportunidades, pressionar mais e aproveitar melhor. Já por diversas vezes vimos que as equipas são capazes de fazer isso.