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Dinamarca a postos para o arranque

Findos os jogos de preparação, os oito finalistas começam a chegar à Dinamarca para aquele que será o maior evento de futebol do país, cujo início está marcado para sábado.

O checo Tomáš Pekhart (à esquerda) foi o melhor marcador da fase de qualificação
O checo Tomáš Pekhart (à esquerda) foi o melhor marcador da fase de qualificação ©Jaroslav Hoffmann

A cada dois anos, os melhores talentos jovens do "velho continente" reúnem-se para o Campeonato da Europa de Sub-21, sempre pleno de espectáculo e emoções.

A Dinamarca vai acolher a fase final em 2011, naquele que será o maior evento futebolístico de sempre a ter lugar no país. A acompanhar a selecção anfitriã estarão sete outras, que ultrapassaram uma equilibrada fase de grupos, iniciada em Março de 2009, antes de aguentarem a tensão e superarem o "play-off" para selarem o apuramento. Pela primeira vez, todas as 53 federações que compõem a UEFA entraram na competição e, dado o valor de algumas das selecções que ficaram pelo caminho, não restam dúvidas em relação à qualidade daquelas ainda em prova.

O torneio da fase final tem o pontapé de saída agendado para sábado, data em que a Dinamarca medirá forças com a Suíça e a Bielorrússia enfrentará a Islândia, no Grupo A. No dia seguinte arranca o Grupo B, no qual estão envolvidas as selecções da Inglaterra, finalista vencida em 2009, República Checa, Ucrânia e Espanha.

A República Checa foi a única equipa a ultrapassar toda a fase de apuramento sem sofrer qualquer derrota, superiorizando-se à Alemanha, campeã em título, no Grupo 5 de qualificação. Os checos partem assim com as expectativas em alta para conquistar a prova pela primeira vez desde 2002. Tiveram em Tomáš Pekhart o melhor marcador da fase de apuramento, com nove golos apontados, porém a invencibilidade checa esfumou-se em Março, com uma derrota frente à França, num encontro amigável.

Se Pekhart deu nas vistas a título individual rumo à Dinamarca, foi a Islândia, segunda classificada atrás da República Checa no mesmo grupo, que mais brilhou na hora da finalização em termos colectivos. Com um total de 33 golos marcados, incluindo uma fantástica vitória por 4-1 sobre a Alemanha, os islandeses selaram a sua primeira presença em fases finais. E, desde então, registaram já uma notável vitória por 2-1 em Inglaterra.

Uma prova do quanto é complicada a qualificação para a fase final de um Campeonato da Europa de Sub-21 é o facto de apenas três países presentes em 2009, na Suécia, repetirem agora a presença, na Dinamarca. São eles Bielorrússia, Inglaterra e Espanha. Para além disso, dos oito países qualificados para a fase final da presente edição, apenas Inglaterra (por duas ocasiões), Espanha (igualmente por duas ocasiões), e República Checa (uma), já conquistaram a competição.

A Islândia foi a grande sensação, mas o resultado mais surpreendente do da qualificação pertenceu à Bielorrússia, uma vez que após perder por 2-0 a primeira mão diante da Itália, cinco vezes campeã europeia de Sub-21, venceu a partida da segunda mão, em Borisov, por 3-0. Dois golos de Vladimir Yurchenko no espaço de cinco minutos abriram caminho ao triunfo e colocam o atacante como uma das estrelas a seguir com maior atenção, na tentativa de seguir as pisadas de outros ilustres jogadores que brilharam a grande altura em fases finais de Europeus de Sub-21.

Ente outros talentos que estarão na Dinamarca, Espanha apresentará os campeões do Mundo, Javi Martínez e Juan Mata, enquanto a Inglaterra - a única selecção a qualificar-se para fases finais pela terceira vez consecutiva - contará com jogadores como Daniel Sturridge e Chris Smalling. Na selecção suíça, Xherdan Shaqiri quererá certamente dar seguimento às boas indicações que tem deixado ao longo do ano.

A Ucrânia, finalista em 2006, tem uma equipa repleta de jogadores já com alguma experiência a nível da UEFA Champions League e tentará dar seguimento à promessa deixada com a conquista do Campeonato da Europa de Sub-19 de 2009. Por seu lado, a Dinamarca não disputa qualquer encontro competitivo há mais de dois anos, mas a inspirá-la estarão os bons resultados obtidos pelas selecções anfitriãs: a Holanda triunfou em 2007, antes de a Suécia chegar às meias-finais em 2009. Certamente muito motivados pelo apoio dos seus adeptos, os pupilos de Keld Bordinggaard terão grandes expectativas para a prova, tal como todos os amantes do futebol espalhados pelo continente europeu.