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Ingleses na final após susto

Inglaterra 3-3 Suécia (5-4 grandes penalidades)
A formação britânica esteve a ganhar por 3-0, deixou-se empatar na segunda parte e só ganhou nos penalties.

Ingleses na final após susto
Ingleses na final após susto ©UEFA.com

A Inglaterra garantiu a presença na final do Campeonato da Europa de Sub-21 de 2009, ao bater a Suécia no desempate por grandes penalidades, nas meias-finais. Um jogo pleno de emoção, no qual a Inglaterra chegou ao intervalo a vencer por 3-0, mas deixou-se empatar pelos suecos no segundo tempo.

Ingleses entram a ganhar
Estavam decorridos apenas 55 segundos quando a Inglaterra se colocou na frente do marcador. Canto apontado da direita por Gabriel Agbonlahor, a bola sofreu um desvio na zona de penalty e chegou a Martin Cranie, que teve tempo para dominar e rematar. Emil Johansson ainda tentou afastar em cima da linha, mas a bola entrou mesmo. Um golo que surgiu muito cedo e que condicionou de imediato o desenrolar da partida, embora a selecção da casa não tenha dado mostras de se ter deixado afectar. Aliás, Ola Toivonen, de livre directo, obrigou mesmo o guarda-redes britânico Joe Hart a intervenção complicada, aos sete minutos.

Desnorte sueco
A Suécia viu-se obrigada a assumir a iniciativa da partida, perante uma Inglaterra que passou a jogar na expectativa e com muita tranquilidade, com os seus jogadores a fazerem uso da grande experiência que possuem. Os suecos passaram a ter mais bola, mas encontraram muitas dificuldades em criar lances de perigo, perante a ausência de espaços. Assim, os da casa passaram a privilegiar os cruzamentos para os seus goleadores de serviço, Toivonen e Marcus Berg, mas sem sucesso. Até que aos 27 minutos a Inglaterra aplicou outro golpe nas esperanças da Suécia em dar a volta ao resultado. Após novo canto, desta vez da esquerda, a bola chegou a outro defesa, Nedum Onuoha, que também teve tempo de controlar e rematar de pé esquerdo para o 2-0.

Margem dilatada
Era o culminar da forma personalizada como os ingleses jogavam, ante uma Suécia sem ideias e que se viu a perder por 3-0 aos 38 minutos de jogo. Centro da direita do ataque britânico e o capitão Mattias Bjärsmyr, na ânsia de afastar a bola, colocou-a na própria baliza. Logo a seguir foi Lee Cattermole a rematar em zona frontal, com a bola a sair rente à barra sueca.

Reacção
O segundo tempo começou mais pausado. Apesar de os suecos nunca terem desistido, o ânimo já não era o mesmo, pelo que a intensidade do encontro baixou bastante. A Inglaterra aproveitou para lançar os seus homens mais velozes em rápidos contra-golpes, com especial evidência para Theo Walcott do lado esquerdo. Mas a Suécia veria recompensado o seu esforço, aos 68 minutos. O inevitável Marcus Berg aproveitou um cruzamento da direita para, no coração da grande área, rematar de primeira, à meia-volta, para o 3-1. Um golo que fez crescer as esperanças suecas, e o estádio entrou em euforia aos 75 minutos, quando Toivonen reduziu para 3-2, na conversão de um livre directo. Estavam lançados os dados para um quarto-de-hora final de grandes nervos.

Reviravolta espectacular
Até que a reviravolta sensacional da Suécia acabaria mesmo por acontecer, aos 81 minutos, levando ao delírio os adeptos presentes. Novo cruzamento da direita, Robin Söder amorteceu ao segundo poste para Berg e este, de primeira, rematou para o 3-3. Estava feito o impensável e o jogo caminhou até final com as duas equipas lançadas ao ataque, sem efeitos práticos. Entrou-se então no prolongamento, altura em que a clarividência esteve arredada do futebol das duas equipas, mas a Suécia esteve sempre mais perto de chegar ao golo, em especial após a expulsão de Fraizer Campbell, aos 104 minutos.

Decisão nos penalties
Aos 111, Toivonen atirou de cabeça à barra da baliza de Hart, num período em que os da casa forçavam o golo para evitar os penalties. Mas o resultado não sofreria alterações e o desempate foi mesmo para os pontapés da marca de grande penalidade. Guillermo Molins falhou a sexta conversão da Suécia e a Inglaterra pôde festejar a passagem à final da competição.