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Portugal à procura de melhor sorte

O seleccionador português, Edgar Borges, espera ser mais feliz frente à Espanha, enquanto o seu homólogo espanhol, Juan Santisteban, procurará repetir a vitória no primeiro jogo.

O seleccionador espanhol Juan Santisteban e o seu homólogo grego Nikolaos Nioplias esperam repetir as exibições da primeira jornada quando as suas equipas entrarem em campo para defrontarem, respectivamente, Portugal e Áustria, nos jogos desta quarta-feira do Grupo A do Campeonato da Europa de Sub-19. Por seu lado, o técnico português, Edgar Borges, espera que desta vez a sorte esteja do lado dos lusitanos.

Vitórias a abrir
Portugal e Grécia abriram o Grupo A na tarde de segunda-feira e os gregos tiveram um início vitorioso graças ao golo de Kostas Mitroglou no começo da segunda parte. Pouco depois, foi a vez de a Espanha entrar em prova também com um triunfo, no Linzer Stadion, com golos após o reatamento, primeiro por César Azpilicueta e depois por intermédio de Aarón Ñíguez, que acabou com as esperanças da formação anfitriã em alcançar um bom resultado. Com estes importantes passos rumo às meias-finais, tanto Nioplias como Santisteban estão determinados em continuar na senda das vitórias, apesar de o seleccionador grego ter mais motivos para se mostrar cauteloso.

Não repetir o passado
Na última participação da selecção na fase final, em 2005, a Grécia também começou com uma vitória por 1-0, mas acabou por perder os outros dois encontros por 3-0, frente à Alemanha e à Sérvia e Montenegro, acabando afastada da prova. "Não quero pensar nisso", afirmou Nioplias com um sorriso. "É bom começar com uma vitória, mas quarta-feira vamos ter mais um jogo complicado. A Áustria tem uma boa equipa e costuma estar bem nas competições jovens; chegou às meias-finais no último ano, na Polónia, e conseguiu o mesmo no Campeonato do Mundo de Sub-20. O UEFA EURO 2008™ está a chegar, o que constituiu um enorme incentivo, pelo que estão a ganhar excelente reputação. Jogámos bem diante de Portugal, mas teremos de o voltar a fazer esta quarta-feira".

"Sob pressão"
Stadler, por seu lado, lamentou a falta de concentração da Áustria na derrota frente à Espanha e reconhece que o espaço de manobra é agora menor: " Estamos sob pressão mas, enquanto país anfitrião, essa situação já se verificava no início. Sabíamos que a Espanha era a melhor equipa do grupo, por isso precisamos de conquistar pontos frente a Grécia e Portugal, e isso não mudou. A Grécia é muito forte na defesa e concede poucas oportunidades, pelo que vamos ter de jogar rápido durante os 90 minutos e fazê-los abrirem-se jogando um futebol largo. Não quero que joguemos bem nos três desafios e não cheguemos às meias-finais; quero dar o máximo para fazer as coisas acontecerem".

Rivalidade ibérica
Em Steyr, Portugal enfrenta a Espanha, sua velha rival. Os espanhóis sabem que uma vitória lhes garante o apuramento, mas Santisteban tem experiência suficiente para saber que nada ainda está assegurado. "É um derby e existe uma enorme rivalidade entre os dois países", afirmou. "É sempre difícil jogar contra Portugal e as duas equipas dão sempre o seu máximo para vencer; na primeira jornada eles jogaram à tarde e nós jogámos depois, pelo que talvez eles estejam já mais habituados às altas temperaturas e fisicamente mais bem preparados para as suportar. Ganhámos um jogo, mas ainda temos mais dois pela frente".

"Lidar com a pressão"
O seleccionador português, Edgar Borges, acredita que o calor e a boa exibição de Apostolos Androustos foram os principais responsáveis pela derrota no jogo inaugural, embora aponte também os aspectos positivos desse encontro. "Jogámos muito bem frente à Grécia, e é a partir daí que vamos encontrar motivação para a partida com a Espanha. A sorte há-de sorrir-nos, por isso vamos jogar da mesma forma e, espero desta vez não encontrar um guarda-redes tão inspirado. A derrota na primeira partida fez crescer a pressão para este jogo frente à Espanha, mas somos capazes de lidar com ela".

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