Amado aliviado

O guarda-redes do Interviú, Luis Amado, admitiu que o detentor da Taça UEFA de Futsal não esperava encontrar tantas dificuldades frente ao Araz Naxçivan para chegar à final de domingo, em Lisboa.

Luis Amado, guarda-redes do Interviú
Não esperávamos um jogo tão difícil. Os jogos de abertura neste tipo de torneios são sempre complicados, mas não o esperávamos tão difícil. Conhecíamos o adversário e não pensávamos que ficássemos tão juntos no marcador. Fiz um bom jogo, mas numa competição como esta sempre os guarda-redes são figuras importantes. [Sobre o golo marcado] As coisas não acontecem por acaso. É preciso treinar. Esta bola não é a que utilizamos em Espanha, por isso há que tomar contacto com ela. Treinei muito antes do jogo e, felizmente para mim, as coisas saíram-me bem. Temos de melhorar a defesa. Estivemos algo a defender, porque nos deixámos contagiar pelo baixo ritmo de jogo deles. Na segunda parte melhorámos e conseguimos explanar o futsal que jogamos em Espanha.

Alesio, treinador do Araz
O nosso plantel é muito curto. Temos poucos jogadores e no final isso notou-se um pouco o cansaço em alguns jogadores. E depois cometemos um erro que não poderíamos ter cometido e aconteceu o terceiro golo, o que nos levou a abrir um pouco mais o jogo. Esta falta de concentração é uma situação que vem acontecendo sempre perto do final das partidas. Penso que o momento do jogo foi o (terceiro) golo do Betão. Não tirando o mérito a ele, conhecíamos bem aquele movimento e acho que foi decisivo para o resultado do jogo, embora faltassem seis ou sete minutos para o fim. Fizemos uma boa partida e agora para domingo é recuperar os jogadores psicologicamente, pois um jogo como este deixa marcas. Falhámos quando jogámos com o guarda-redes avançado, mas no geral penso que estivemos bastante bem. Saio satisfeito com a minha equipa, embora claro que não com o resultado.

Thiago, jogador do Araz
Sabíamos que ia ser muito difícil. Se não é a melhor equipa do Mundo está certamente entre elas. No final penso que nos sentimos algo cansados. Enquanto eles têm um grupo grande, onde todos jogam, nós não é assim, mas tentámos até ao fim. Acho que faltou um pouco de tranquilidade na ponta final e agora é brigar pelo terceiro lugar. Entrámos para ganhar e tínhamos consciência das dificuldades, mas também sabíamos que podia haver oportunidades para ganhar. Tivemos ocasiões e acreditámos, mas quem não marca sofre e no final, infelizmente, tomámos aqueles dois golos.