App oficial da UEFA Europa League Resultados em directo e estatísticas
Obtenha
O UEFA.com funciona melhor noutros browsers
Para a melhor experiência possível recomendamos a utilização do Chrome, Firefox ou Microsoft Edge.

Paulo Fonseca dá cartas no Shakhtar

Paulo Fonseca substituiu Mircea Lucescu no Shakhtar e os desempenhos até ao momento, tanto a nível nacional como europeu, mostram ser digno sucessor do emblemático treinador romeno.

No regresso a Braga, Paulo Fonseca venceu ao serviço do Shakhtar Donetsk
No regresso a Braga, Paulo Fonseca venceu ao serviço do Shakhtar Donetsk ©AFP/Getty Images

Por vezes é complicado suceder a um treinador emblemático, ainda para mais se ele tiver deixado um legado de títulos. Mas foi precisamente isso que sucedeu a Paulo Fonseca quando substituiu Mircea Lucescu no Shakhtar Donetsk.

O veterano treinador, que esteve 12 épocas completas no emblema de Donetsk, conquistou 22 dos 32 títulos do clube e foi o responsável por interromper o domínio nacional do Dínamo Kiev, ao mesmo tempo que estabeleceu o do Shakhtar, com oito campeonatos em dez possíveis. No entanto, após sagrar-se pentacampeão, nas duas últimas épocas viu o arqui-rival levar a melhor.

Na época transacta passado e presente cruzaram-se, num dos últimos actos do romeno, que conduziu a formação ucraniana a dois triunfos sobre o Braga nos quartos-de-final da UEFA Europa League. Meses depois, Paulo Fonseca sucedeu-lhe, com a tarefa de recuperar o domínio interno e tentar fazer melhor nas competições europeias.

A tarefa não começou da melhor forma, pois o Shakhtar perdeu a Supertaça da Ucrânia frente ao Dínamo Kiev. Aliás, no espaço de quase três semanas, para além desse desaire, foi ainda eliminado na terceira pré-eliminatória da UEFA Champions League. No entanto, depois disso somou 23 vitórias e apenas dois empates no total de todas as competições, onde se incluem 12 vitórias consecutivas. No campeonato, e a quatro jornadas do fim da fase regular, contabiliza 50 pontos, mais 13 do que o Dínamo Kiev, com 16 vitórias e apenas dois empates.

A nível europeu, o Shakhtar também tem dado nas vistas. Desde o advento da UEFA Europa League, em 2009/10, tornou-se na sétima equipa a vencer todos os jogos na fase de grupos. Para além disso, foi a mais goleadora (21 golos) e terminou com mais dez pontos que o segundo classificado.

O próprio Paulo Fonseca parece estar numa fase ascendente na competição. Após uma estreia amarga em 2013/14, quando qualificou o Porto para os oitavos-de-final mas deixou o clube antes destes se realizarem, seguiu-se uma boa campanha na época passada. Para já, e comparando apenas a fase de grupos, melhorou os seus números: de quatro vitórias, um empate e uma derrota passou para seis vitórias.

Perante estatísticas tão animadoras, e depois da frustração de ser afastado nas meias-finais em 2015/16, certamente passa pela cabeça dos adeptos e responsáveis do clube tentar repetir a temporada 2008/09, quando festejaram a conquista da última edição da Taça UEFA.

Actualmente na pausa de Inverno, o Shakhtar vai ver o seu bom momento de forma testado quando regressar à acção, precisamente na UEFA Europa League, frente ao Celta Vigo.

Seleccionados para si