Cinco lições do Brugge 0-0 Dnipro

Club Brugge pleno de crença
Os treinadores afirmam muitas vezes que o 0-0 em casa é um bom resultado nas provas europeias, mas este nulo na primeira mão dos quartos-de-final da UEFA Europa League, frente ao FC Dnipro Dnipropetrovsk, cheira mais a oportunidade perdida para o Club Brugge KV. Apesar de defrontar um adversário que apenas venceu um dos sete jogos fora de casa esta época na Europa, o facto é que os belgas foram dominados e enfrentam agora uma longa viagem até Kiev na próxima semana.

A reputação injusta do Dnipro
Os visitantes entraram para este jogo reputados de formação dura nas bolas divididas e muito física, com um registo de 41 cartões amarelos na presente edição da UEFA Europa League – mais do que qualquer outra equipa – e de 195 faltas, mais 39 do que o conjunto seguinte. O que ninguém falou é que eles são também capazes de produzir um excelente futebol, tendo descoberto vários espaços na defesa do Club Brugge com relativa facilidade na primeira parte. Lembre-se também que é a equipa que mais faltas sofre, 182, mais 17 do que todos os outros.

Konoplayanka (quase) vigiado
O dinâmico extremo do Dnipro, Yevhen Konoplyanka, era visto como a principal ameaça e os adeptos do Club Brugge pensaram o pior quando o viram no começo do jogo na zona do defesa-central de 38 anos, Timmy Simons. O veterano levou a melhor no primeiro duelo e sobreviveu a outra incursão quando Konoplayanka escorregou quando se preparava para rematar.

Oularé tem potencial
Titular surpresa no lugar de Tom De Sutter, Obbi Oularé, de 19 anos, foi escolhido pela sua presença física e não desiludiu.

Refaelov em branco
Com os líderes da tabela dos melhores marcadores, Alan e Lukaku, já fora de prova, o avançado do Brugge, Lior Refaelov e o argentino do SSC Napoli, Gonzalo Higuaín, começaram o dia a dois tentos dos oito da liderança e com viva esperança em reduzir a distância. No entanto, enquanto Higuaín chegou ao golo na Alemanha, Refaelov teve uma noite deveras frustrante nesse capítulo.