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Dia de glória de Djorkaeff no Inter

"Fomos até aos Campos Elísios", disse Youri Djorkaeff ao UEFA.com ao relembrar o seu triunfo em 1998 pelo Inter. "Três meses depois voltei a fazê-lo pela França."

Youri Djorkaeff celebra a vitória na final da Taça UEFA de 1997/98 pelo Inter
Youri Djorkaeff celebra a vitória na final da Taça UEFA de 1997/98 pelo Inter ©Getty Images

O FC Internazionale Milano expiou a sua derrota no jogo decisivo a duas mãos da temporada anterior, com uma vitória por 3-0 sobre a SS Lazio na final da Taça UEFA de 1998, disputada pela primeira vez num único jogo, no Parc des Princes, em Paris.

Foi, compreensivelmente, uma ocasião emocional para o atacante francês do Inter, Youri Djorkaeff. "Levantar o troféu no Parc des Princes foi uma emoção enorme, pois jogava pelo Inter, um dos meus clubes favoritos, além de que a final foi em Paris, o que é simbólico para mim", disse ao UEFA.com. "Havíamos perdido na temporada anterior [contra o FC Schalke 04]. Por isso, 1998 foi um grande ano para mim: a Taça UEFA em Maio e o Campeonato do Mundo em Julho. Perdemos o título [na Serie A] a duas jornadas do fim para a Juventus. Foi uma temporada muito agitada e bonita."

A equipa de Luigi Simone dominou a seu contento o rival italiano na final. Iván Zamorano colocou o Inter a vencer depois dos cinco minutos, com Javier Zanetti (60') e Ronaldo (70') a garantir a vitória e a derrota para os homens de Sven-Göran Eriksson. "Ronaldo foi fenomenal”, lembrou Djorkaeff, de 46 anos. Provou que estava um nível acima dos outros. Lembro-me do golo dele contra a Lázio – foi para cima do guarda-redes e fê-lo cair de costas sem tocar na bola. Foi incrível, mas ele fazia truques desses em cada treino. Estávamos habituados."

"Fomos perfeitos na final", acrescentou Djorkaeff. "Foi um triunfo especial. Descemos os Champs-Élysées com a equipa do Inter logo depois, caminhámos cerca de 50 metros só pela diversão. Não sabia que três meses depois iria fazer o mesmo pela França."

Djorkaeff não tinha em mente o Campeonato do Mundo de França quando, ao serviço do Inter, encetou a caminhada na Taça UEFA eliminando sucessivamente o Neuchâtel Xamax FC, o clube da terra-natal, o Olympique Lyonnais, o RC Strasbourg e, nos quartos-de-final, o Schalke, campeão um ano antes frente ao próprio Inter. "Uma coisa boa nas equipas italianas é que se aprende depressa", sorriu Djorkaeff. "Pode ter a certeza que não cometemos o mesmo erro a segunda vez." Dois golos de Ronaldo na fria Rússia completaram o sucesso na meia-final sobre o FC Spartak Moskva.

"Tínhamos uma boa equipa e o Ronaldo adicionou o pequeno extra para nos tornarmos uma excelente equipa", disse Djorkaeff. "O nosso treinador Luigi Simone terminava sempre cada treino com um pequeno jogo e desfrutava muito em ver as qualidades de cada jogador." O futebol europeu ajudou a aprimorar esses talentos. "Jogar a cada três dias era a melhor coisa", sublinhou Djorkaeff. "Se perdíamos não importava porque três dias depois tínhamos outro grande jogo. E se não houvesse viagens estávamos no céu. No final da minha carreira, quando apenas tinha um jogo por semana, era muito aborrecido."

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