Salpingidis a deixar marca no PAOK e na Europa
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
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"Olho para bola, vejo o posicionamento dos adversários e não hesito", explicou Dimitris Salpingidis, do PAOK, aos poucos a começar a fazer parte da história da UEFA Europa League.
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Se Dimitris Salpingidis, colega de equipa do português Miguel Vítor no PAOK FC, entrar em campo no derradeiro jogo do conjunto da Grécia no Grupo L, em casa, frente ao AZ Alkmaar, disputará o 67º encontro na Taça UEFA e UEFA Europa League.
A marca fará do jogador de 32 anos o quarto da história com mais jogos disputados no conjunto das duas competições. Mais dois encontros nos 16 avos-de-final e igualará no terceiro lugar o antigo guarda-redes Walter Zenga, vencedor da Taças UEFA em duas ocasiões. E, para além disso, mais um golo, a juntar aos dois que já apontou na presente edição da competição, deixá-lo-ão no sétimo lugar dos melhores marcadores se sempre da prova, com 24 remates certeiros.
Natural de Salónica, Salpingidis começou por praticar luta greco-romana antes de abraçar o futebol. Ingressou no PAOK aos 16 anos e tornou-se num avançado talismã da equipa da sua cidade antes de rumar ao Panathinaikos FC, em 2006. Ao serviço da equipa de Atenas apontou golos com regularidade impressionante e acabou por se sagrar campeão grego. Regressou ao PAOK em 2010 e a sua veia goleadora continuou.
Também a selecção principal da Grécia tem tirado proveito dos golos de Salpingidis. Foi ele que, com um golo no "play-off" frente à Ucrânia, colocou os gregos na fase final do Mundial 2010 e é ele o único jogador grego a ter, até à data, marcado tanto em fases finais do Campeonato da Europa como do Campeonato do Mundo. "Não sei explicar por que consigo marcar tantos golos decisivos", referiu Salpingidis. "A minha única preocupação é ajudar a minha equipa a vencer. Penso que é uma questão de sorte. Vejo a bola, olho para o posicionamento dos meus adversários e não hesito, remato para marcar."
Depois de ter já marcado três golos ao AZ em anteriores duelos, Salpingidis quer agora voltar a dar cartas diante da equipa da Holanda para ajudar o PAOK a assegurar o primeiro lugar do Grupo L, num embate entre duas equipas que garantiram já o apuramento para a fase seguinte da prova. "Espero que possamos ir longe na competição e, para tal, será positivo vencer o grupo. Depois, é essencial mantermos a mesma consistência exibicional e ter alguma sorte."
