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Os melhores momentos de Hiddink

O Anji refutou a alegada retirada de Guus Hiddink no próximo Verão mas, enquanto o treinador holandês pondera o futuro, o UEFA.com escolhe cinco momentos marcantes de uma carreira brilhante.

Guus Hiddink com os jogadores do PSV na final de 1988 da Taça dos Campeões Europeus, com o Benfica
Guus Hiddink com os jogadores do PSV na final de 1988 da Taça dos Campeões Europeus, com o Benfica ©Getty Images

Guus Hiddink negou a notícia de um jornal holandês de que irá deixar de ser treinador de futebol, uma carreira que dura há 30 anos, com passagens por sete clubes, cinco selecções e na qual acumulou títulos a nível nacional e internacional. "Estávamos apenas a discutir várias opções", disse o treinador de 66 anos. "Já não sou jovem e não sei o que irá acontecer no próximo ano, mas não digo que terminarei em definitivo a carreira. Era apenas uma das opções", explicou. Enquanto decide, o UEFA.com escolhe as épocas mais importantes de uma carreira brilhante.

1988: PSV Eindhoven
Em Março de 1987, Hiddink, de 40 anos, deixou o cargo de treinador-adjunto para assumir o comando técnico do PSV Eindhoven. Apesar da saída de Ruud Gullit para o AC Milan, a equipa ganhou tudo o que havia para ganhar na época seguinte, com jogadores como Hans van Breukelen, Ronald Koeman, Søren Lerby, Wim Kieft, Erik Gerets e Gerald Vanenburg. A "dobradinha" holandesa foi completada e, após eliminar FC Girondins de Bordeaux e Real Madrid CF, ergueu a Taça dos Clubes Campeões Europeus, ao derrotar o SL Benfica nos penalties, em Estugarda.

"Sem dúvida que não éramos favoritos", disse Hiddink. "O ambiente era muito bom, com entreajuda entre todos os jogadores, e foi isso que levou à vitória na Taça Europeia."

1998: Holanda
Após passagens por Fenerbahçe SK e Valencia CF, Hiddink tornou-se treinador da selecção "laranja" em 1995. Eliminado nos quartos-de-final do EURO, no Campeonato do Mundo de 1998 bateu a Argentina num emocionante jogo dos quartos-de-final, marcando encontro com o campeão Brasil nas meias-finais. O empate tardio de Patrick Kluivert obrigou a prolongamento, mas os remates defendidos de Phillip Cocu e Ronald de Boer, no desempate, colocou um ponto final nas esperanças holandesas em atingirem a sua terceira final.

"Estivemos tão perto da final, foi uma pena", reflectiu Hiddink. "No global, realizámos um bom torneio e deixámos uma excelente impressão a nível mundial."

2002: Coreia do Sul
Depois de ganhar a Taça Intercontinental ao serviço do Real Madrid CF, em 1998, Hiddink foi escolhido para orientar a co-anfitriã Coreia do Sul no Mundial de 2002. Nas quatro edições anteriores em que tinha participado, foi eliminada na fase de grupos, sem qualquer vitória, mas Hiddink realizou um pequeno milagre. Os jogadores mostraram dedicação à selecção e, através de estágios e amigáveis frente a equipas de topo, Hiddink criou uma formação que se tornou no único país asiático a chegar às meias-finais, onde foi eliminada pela Alemanha. Hiddink tornou-se uma lenda viva na Coreia do Sul e foi o primeiro estrangeiro a receber a cidadania sul-coreana a título honorário.

"Sou um cidadão internacional", disse. "É uma grande honra. Tenho muito respeito pelo povo coreano e o que a equipa fez neste Mundial teve um grande impacto no país."

2005: PSV
Mais maduro desde a sua primeira passagem pelo clube, Hiddink regressou a Eindhoven em 2002. Ganhou três campeonatos e, em 2004/05, quase repetiu o feito de 17 anos antes, pois o PSV conseguiu a "dobradinha" interna e esteve muito perto da final da UEFA Champions League. No entanto, após anular uma desvantagem de 2-0 trazida da primeira mão, frente ao AC Milan, sofreu o golo decisivo no último minuto, apesar de ainda ter conseguido empatar o resultado total.

"Encostámos uma equipa de classe mundial às cordas, mas não conseguimos marcar o golo decisivo", lamentou-se Hiddink.

2009: Chelsea
Depois de conduzir a Austrália aos oitavos-de-final do Mundial de 2006 e a Rússia às meias-finais do UEFA EURO 2008, Hiddink foi nomeado treinador-interino do Chelsea em Fevereiro de 2009, trabalho que acumulou com o da selecção russa. Hiddink ganhou 11 dos 13 jogos que disputou, terminando o campeonato num meritório terceiro lugar e falhando a final da UEFA Champions League por um golo. Depois de ter recebido uma ovação estrondosa no seu último jogo em casa, Hiddink despediu-se com uma vitória sobre o Everton FC na final da Taça de Inglaterra.

"Vencer a Taça de Inglaterra na Meca do futebol mundial é algo em que mal consigo acreditar", disse Hiddink após o triunfo em Wembley.

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