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Equipas romenas sonham com final caseira

A perspectiva de uma final em casa serve de motivação adicional às cinco equipas da Roménia participantes na UEFA Europa League, mas primeiro têm de ultrapassar o "play-off".

O Dínamo em acção no início deste ano
O Dínamo em acção no início deste ano ©Getty Images

Foi em 1986 que o FC Steaua Bucureşti se tornou na primeira, e até agora única, equipa romena a chegar a uma final das competições europeias, surpreendendo o FC Barcelona na Taça dos Clubes Campeões Europeus, em Sevilha. Vinte e cinco anos depois, cinco equipas romenas preparam o "play-off" da UEFA Europa League, esta quinta-feira, na esperança de embarcar numa campanha que culmine com uma vitória caseira, no próximo mês de Maio.

O Steaua está entre elas, desejoso de ultrapassar um Verão atribulado, que trouxe consigo novos reforços – o avançado brasileiro Leandro Tatu e os irmãos Costea, Florin e Mihai, lideram a reformulação do plantel – mas a perda do seu antigo estádio. Enquanto espera que o Novo Estádio Nacional – palco da final da edição 2011 da UEFA Europa League – esteja pronto, vai defrontar o PFC CSKA Sofia em Cluj-Napoca, que na verdade, a 400 quilómetros de distância, está mais próximo da capital búlgara, Sofia, do que de Bucareste.

CS Gaz Metan Mediaș, FC Dinamo București e FC Vaslui também fazem parte do lote, mas é o FC Rapid Bucureşti, encabeçado por contratações sonantes, que pode dar o mote. A contratação de Ciprian Deac, emprestado pelo FC Schalke 04, junta-se às de Iulian Apostol, Dan Alexa e Romeo Surdu, com o Rapid a tentar adaptar-se à nova vida sem o capitão Costin Lazăr, que se transferiu para o PAOK FC.

Os primeiros sinais são positivos. O Rapid venceu dois dos três jogos realizados esta época, e à medida que preparava a deslocação à Polónia, onde vai defrontar o WKS Śląsk Wroclaw, o treinador Răzvan Lucescu falou do "sentimento único" que pode significar jogar no Novo Estádio Nacional. Mas primeiro, como é óbvio, tem que lá chegar.

Mas para complicar as coisas, o Rapid, tal como Steaua, Gaz Metan (Cluj-Napoca) e Vaslui (Piatra Neamț) – os dois últimos pelo facto de os seus estádios não preencherem os requisitos da UEFA – vão alinhar em terreno neutro na condição de visitados, tendo que realizar a viagem de 1100 quilómetros até Timisoara. De facto, a única equipa com casa própria é o FC Dinamo București, que ultrapassou um duro teste frente ao NK Varaždin para marcar um encontro igualmente complicado com o FC Vorskla Poltava, a ter início esta semana, na Ucrânia.

O novo treinador, Liviu Ciobotariu, não dá nada por adquirido. "Não vamos subestimar o Vorskla Poltava", disse o antigo defesa internacional romeno. "Não vai ser fácil. Pelo contrário, possui jogadores muito fortes e agressivos. Teremos que ser muito cautelosos". Já o Dínamo tem motivos para estar optimista. Apesar de ter perdido vários jogadores durante o Verão, os seus elementos mais experientes assumiram o peso da responsabilidade: Marius Niculae, Ionel Dănciulescu e Cătălin Munteanu têm mostrado veia goleadora num início de época forte.

O Dínamo está no topo da tabela, com três vitórias em três jogos, incluindo uma goleada por 5-0 sobre uma equipa do Gaz Metan que contrariou as expectativas ao eliminar o 1. FSV Mainz 05 nas grandes penalidades, na terceira pré-eliminatória da UEFA Europa League. Mais uma vez, assumirá a condição de "outsider" no "play-off", frente ao FK Austria Wien. Tal como o Vaslui, que vai tentar esquecer a eliminação na terceira pré-eliminatória da UEFA Champions League, frente ao FC Twente, quando defrontar o AC Sparta Praha. No entanto, às vezes os "outsiders" têm o seu dia – tal como o Steaua mostrou há muitos anos.

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