Sparta empata e segue em frente
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Sumário do artigo
US Città di Palermo 2-2 AC Sparta Praha
A formação checa recuperou, por duas vezes, de desvantagens no marcador e garantiu o apuramento.
Conteúdo media do artigo
![Jiří Kladrubský é felicitado pelos colegas depois de restabelecer, pela primeira vez, a igualdade no marcador para o Sparta Jiří Kladrubský é felicitado pelos colegas depois de restabelecer, pela primeira vez, a igualdade no marcador para o Sparta](https://editorial.uefa.com/resources/01ec-0e76748a3a55-6966892c0a68-1000/format/wide1/jiri_kladrubsky_is_congratulated_after_putting_sparta_on_level_terms_for_the_first_time.jpeg?imwidth=158)
Corpo do artigo
Diante de um US Città di Palermo que terminou o encontro reduzido a nove jogadores, o AC Sparta Praha recuperou, por duas vezes, de desvantagens no marcador e alcançou um empate que lhe garantiu o apuramento no Grupo F.
O resultado permitiu à formação comandada por Jozef Chovanec manter os quatro pontos de vantagem sobre o Palermo na classificação do grupo e, assim, terminar com as esperanças da turma italiana em seguir em frente na prova. Golos de Jiří Kladrubský e Juraj Kucka, na segunda parte – em resposta a tentos de Nicola Rigoni e Mauricio Pinilla – asseguraram ao Sparta um lugar nos 16 avos-de-final. Os anfitriões acabaram o jogo com apenas nove jogadores, fruto das expulsões de Dorin Goian e Javier Pastore.
Foi, com tudo, um início de jogo algo desencorajador, sem que nenhuma das equipas conseguisse assumir, claramente, o comando do jogo. Tudo mudou, porém, à passagem do 23º minuto, na sequência de um livre batido por Fabio Liverani e aliviado de forma incompleta pela defesa forasteira. A bola sobrou para Rigoni, cujo potente remate furou por entre os muitos jogadores que se encontravam dentro da grande área do Sparta e não deixou quaisquer hipóteses de defesa a Jaromír Blažek.
A formação checa continuou sem conseguir criar grandes oportunidades até ao final do primeiro tempo, apostando sobretudo nos lances de bola parada para importunar o sector mais recuado do Palermo. Mas, cinco minutos após o início da segunda parte, Wilfried Bony roubou a bola a Goian e, já dentro da grande área do Palermo, acabou derrubado pelo defesa adversário, que viu o seu segundo cartão amarelo no encontro.
Kladrubský, confiante, converteu com êxito a consequente grande penalidade, apesar de Francesco Benussi ainda ter adivinhado o lado para o qual a bola foi enviada. Depois, o Palermo dispôs também de um penalty a seu favor, que Pinilla aproveitou para recolocar a sua equipa na frente do marcador.
A igualdade acabou por ser restaurada ainda com 28 minutos para jogar, com Kucka, de cabeça, a corresponder da melhor forma a um cruzamento de Kamil Vacek e a bater Benussi. Nos minutos finais, Fabrizio Miccoli ainda esteve perto de recolocar o Palermo em vantagem, mas o disparo do avançado italiano saiu ligeiramente ao lado. A desgraça dos homens da casa ficou completa com a expulsão de Pastore, por acumulação de amarelos, no último minuto do encontro.