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Aproveitar factor casa

Rubén Baraja pediu aos companheiros de equipa do Valência para "aproveitarem a oportunidade", quando se preparam para defrontar nos quartos-de-final o Atlético, adversário que conhecem bem.

Rubén Baraja em duelo com Paulo Assunção, do Atlético, em Maio passado
Rubén Baraja em duelo com Paulo Assunção, do Atlético, em Maio passado ©Getty Images

Rubén Baraja pediu aos companheiros de equipa do Valencia CF (de Miguel e Manuel Fernandes) para começarem da melhor maneira o confronto 100 por cento espanhol dos quartos-de-final da UEFA Europa League frente ao Club Atlético de Madrid (de Simão Sabrosa).

O médio, de 34 anos, disse que têm de assumir as despesas do jogo perante o rival da Liga e aproveitar a vantagem de jogar em casa a primeira mão, no Mestalla, onde não perdem há 11 jogos nas competições europeias.

"Um dos nossos objectivos é a conquista da Europa League; estamos bem no campeonato espanhol, o que significa que partimos para este encontro com bastante motivação", afirmou Baraja. "Temos de ser agressivos; jogamos diante dos nossos adeptos. Eles sabem a importância desta partida e, à semelhança de jogos anteriores, vão apoiar-nos".

"É uma eliminatória muito equilibrada – nesta fase qualquer adversário é difícil", acrescentou. "Estamos entusiasmados e devemos aproveitar a oportunidade. Estamos em boa forma e podemos abordar o encontro com optimismo e pensamento positivo".

Baraja já enfrentou um adversário espanhol nas competições europeias anteriormente, quando o Valência eliminou o Villarreal CF nas meias-finais da Taça UEFA, em 2004, ano em que conquistou o troféu. Foi uma eliminatória renhida, ganha pelo Valência com um resultado total de 1-0, e Baraja, que deve alinhar no lugar do castigado Éver Banega, prevê que só será decidida em Madrid, no jogo da segunda mão.

"É pena que uma equipa espanhola tenha que ficar pelo caminho, mas nesta fase da prova é importante conhecer o adversário e isso aplica-se tanto a nós como ao Atlético", disse. "São duas equipas consistentes e aquela que encontrar o melhor equilíbrio entre o ataque e a defesa vai sair vencedora. É uma espécie de final, disputada a dois jogos, por isso de nada serve jogar bem num e mal no outro; precisamos de estar bem em ambos".

A partida coloca o Valência diante do seu antigo treinador, Quique Sánchez Flores, que esteve no Mestalla de 2005 a 2007. Baraja disse: "O Quique fez um excelente trabalho no Valência durante dois anos. Conhece-nos muito bem, sabe como actuamos mas, ao mesmo tempo, também o conhecemos a ele e à sua equipa".

Quando Quique Flores visitou o Mestalla ao serviço do Atlético, em Setembro, o jogo terminou empatado a dois golos, enquanto o Valência, terceiro classificado da Liga, perdeu por 4-1 em casa do rival, no mês passado, numa partida marcada pelas expulsões de Carlos Marchena e Miguel, do Valência.

Baraja afirma que isso não terá importância neste novo confronto. "Não pensamos em desforra depois do que aconteceu no Vicente Calderón – foi um jogo diferente, com expulsões e outras incidências. Temos que estar muito concentrados para não dar a mínima hipótese ao adversário".

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