Shevchenko decide jogo e lidera isolado
segunda-feira, 11 de junho de 2012
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Concluída a primeira ronda da fase de grupos, o "top cinco" do Índice Castrol EDGE é dominado por jogadores de ataque, com Andriy Shevchenko isolado após os seus dois golos, esta segunda-feira, pela Ucrânia.
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A primeira ronda de jogos da fase de grupos do UEFA EURO 2012 produziu vários momentos inesquecíveis e muito pano para mangas – mas o que vai chamar as atenções será, provavelmente, a exibição que Andriy Shevchenko assinou esta segunda-feira e os dois golos que marcou à Suécia.
A jogar literalmente em casa, no Estádio Olímpico do seu FC Dynamo Kyiv, o capitão da selecção mostrou que o instinto predador que fez dele um dos melhores pontas-de-lança do Mundo continua intacto – e a sua exibição deixa-o isolado no topo do Índice Castrol EDGE, com uma pontuação de 9,7
Ambas as oportunidades de que o ídolo dos adeptos locais dispôs, na segunda parte, foram concretizadas, com o número 7 a dar o melhor destino, de cabeça, a cruzamentos de Andriy Yarmolenko e Yevhen Konoplyanka. Ao todo, o ucraniano teve três tiros na direcção da baliza.
O antigo avançado do AC Milan mediu forças com um elemento da actual equipa, também ele com uma braçadeira de capitão neste jogo, Zlatan Ibrahimović, que surge em segundo no Índice, com 9,57. Como o seu homólogo ucraniano, também o elegante avançado sueco saiu a ganhar com o seu golo – ainda teve tempo para acertar com uma bola no ferro e para testar os reflexos de Andriy Pyatov. Mas o seu esforço nas tarefas de recuperação da bola também compensou.
Este último aspecto valeu ao sueco uma ligeira vantagem sobre Alan Dzagoev, que fecha o pódio, e Václav Pilař, que ocupa o quarto lugar. No que foi apenas o seu terceiro jogo desde que partiu um dedo de um pé, Dzagoev foi o jogador mais perigoso para as redes checas, ajudando a sua selecção russa a chegar ao 4-1. Responsável pela ala direita de um tridente ofensivo, conseguiu dois golos em três remates, valendo à selecção a vitória mais folgada desta ronda.
A eficácia de Pilař – um dos adversários de Dzagoev no jogo de Wroclaw – no capítulo do remate também se destacou. O jogador do VfL Wolfsburg não só empatou o jogo, como também conseguiu que todos os seus quatro remates fossem na direcção da baliza. O médio efectuou também, com sucesso, todos os 11 passes em áreas-chave do último terço do terreno.
A fechar o "top cinco" está o holandês Arjen Robben. Apesar de a sua selecção ter tido o resultado mais surpreendente até ao momento (derrota por 1-0 com a Dinamarca), o veloz extremo conseguiu uma exibição notável em Kharkiv. O seu poder de passe foi a maior ameaça, com três passes perigosos para o interior da área nórdica, mas também assinou um em cada quatro remates da sua selecção na direcção da baliza, incluindo os defendidos pelo guarda-redes: sete, num total de 28.
Factos-chave até agora
3 - Número de jogadores que já bisaram neste torneio: Shevchenko, Dzagoev e Mario Mandžukić, da Croácia.
15 - Nenhuma equipa conseguiu mais remates na direcção da baliza do que a França.
28 - A Holanda tentou mais vezes o golo (incluindo remates parados pelo guarda-redes) do que qualquer outra selecção, nestes primeiros oito jogos. Em claro contraste, a Dinamarca, que venceu a "laranja", somou apenas oito.
60 - Percentagem de posse de bola que Espanha e França conseguiram, nos respectivos jogos – mas tal não lhes valeu a vitória.
94 - Percentagem de passes certos do defesa-central espanhol Sergio Ramos, no empate a uma bola com a Itália – o melhor registo, nesta fase final, entre jogadores titulares.